Quem um dia nunca se fez essa pergunta "Por que isso acontece comigo?".
Fazemos esse questionamento, mas não damos muita importância, pois nos acomodamos no "que é normal", que isso acontece mesmo, e está tudo bem, viver assim, que "continuar sendo infeliz é normal".
Mas, na verdade estamos jogando a sujeira para debaixo do tapete. E às vezes, quando nos damos conta, poder ser tarde. Por exemplo, se um dos menores sofrimentos aparecem na nossa vida e não damos atenção à eles, eles vão aumentando, roubam à nossa felicidade e nosso bem estar.
Todos sofrimentos, como melancolia, por exemplo, pode fazer com que a pessoa, sem entender o porquê, passe a consumir alimentos mais calóricos, gordurosos e mais açúcares, levando-a, a um quadro de obesidade, a uma hipertensão, podendo gerar um desequilíbrio químico, onde tenha que procurar ajuda médica e até mesmo, psiquiatra.
Tive uma infância boa, apesar das dificuldades que meus pais passaram, como morar perto da família, que era bastante intrometida, dificuldade financeira, mudanças de casa, enfim, meus pais sempre fizeram de tudo por nós.
Somos em 4 filhos nascidos e 1 não nascido, e eu, desde pequena já era uma criança triste; sou a mais velha dos irmãos, então vivenciei momentos bem complicados para uma criança entender.
Talvez para me distanciar daquela realidade, criei um mundo imaginário, onde me apegava aos contos de fadas. E o meu favorito era a Cinderela.
Sentia realmente que não pertencia à aquela família e esperava por uma fada madrinha para me transformar, e um príncipe se apaixonasse por mim.
Por muitos anos, me senti como a gata borralheira, que era humilhada por todo mundo, sempre me sentia uma esquisita, e, só atraia amigos "esquisitos" também, como os ratinhos da Cinderela e as coisas pareciam não dar certo para mim, e sofria muito.
Me sentia sozinha, achava que meus pais não gostavam de mim, me sentia órfã de pais vivos, porque minha mãe teve outros filhos, um atrás do outro e fui deixada de lado.
Meu pai brigava comigo, para que eu ajudasse a minha mãe com os serviços e cuidar dos irmãos; ele vivia sempre bravo com a gente, eu não podia nem chorar.
Por muito tempo carreguei essa "raiva" do meu pai e acho que a carrego ainda, claro, agora é mais leve, mas hoje tenho bruxismo, ansiedade e recaída para depressão.
Faço tratamento psiquiátrico, terapia, mas sentia que faltava algo, foi quando um anjo apareceu na minha rede social, nossa querida mestra Olinda Guedes, minha fada madrinha que, com toda a sua sabedoria e mágica, me fez sentir acolhida, me fez enxergar a luz no fim do túnel.
Procurei as Constelações para me curar dos sofrimentos de agora, mas percebi que, tenho muito o que curar, toda mágoa, angústia, raiva e todos àqueles sentimentos e sofrimentos que ficaram para trás.
E, para isto, entrei nessa linda jornada de amor, cura e milagres.
#mod06