Logo no início do estudo do módulo 6, a Mestra Olinda Guedes fala sobre situações simples e corriqueiras que tiram a alegria. Ao ouvir essa fala, de imediato pensei no meu marido. Todo final de ano, em dezembro, acontece algo com ele que o faz sofrer e realmente tira a sua alegria.
No ano passado estávamos na casa de praia em Barra Velha. Ao caminhar pelo ambiente uma tábua afundou e ele machucou o quadril e a coluna. De imediato buscamos um quiropata, que só fez piorar a situação, e no dia 23 de dezembro precisamos consultar um médico ortopedista. Passou o Natal tomando medicamentos e injeções.
Nos anos anteriores não foi diferente, sempre aconteceu algo nessa época que o fizesse sentir dores. Sempre achamos estranha essa situação porque sabemos que não é normal. Com as explicações da Mestra Olinda ficou claro que ele deve ter memórias transgeracionais de sofrimento, de situações traumáticas, que de alguma forma não foram resolvidas. É como se ele não pudesse ter alegria nesse período porque os antepassados não puderam comemorar.
No entanto, a Mestra Olinda explica que esses temas existenciais ao serem constelados, são resolvidos e nem filhos e netos precisarão carregar esses temas. No entanto, quando se acredita que tudo isso é normal, a situação não é tratada e resolvida, apenas empurrada para debaixo do tapete, futuramente poderá surgir de alguma forma mais grave.
Devemos ficar atentos ao surgimento de algum sofrimento, sintoma, insatisfação... é o campo informando que precisa de mudança.