Em uma reunião semanal com meus colegas, tivemos o seguinte questionamento:
-O que você mudou nestes últimos meses em sua vida?
Não precisei muito para responder!
-Meus pensamentos... Sim, meus pensamentos!
Muitas vezes, ou seja, na maioria dos meus pensamentos, eram pensamentos recorrentes. Acredite! Não eram pensamentos bons... muitos deles, sinto-me envergonhada em algumas noites escuras de minha alma tê-los tidos.
Então coloquei como meta: cuidar destes pensamentos. Decidi enfrenta-lós.
Afinal de contas, sou de uma linhagem de mulheres fortes, não podia deixar que pensamentos ruins me derrotassem, me impedissem de seguir adiante pela busca da paz interior.
Quando tinha pensamentos recorrentes, me sentia muito triste, abatida facilmente.
Dentro daquele diálogo interno,dizia-me:
-Não quero pensar nisso!
Quanto mais negava-os, pior ficavam.
Após a decisão, comecei a questionar:
-Vamos resolve-lós?
-Me permito!
Ao dar esta permissão, passava a ver a situação com uma efetividade tão bacana, que passei a vibrar em outra sintonia. Pela dor acabei despertando.
Sempre tive a crença: "ou você acorda pelo amor ou pela dor". No meu caso a dor foi uma grande apresentação de que minha alma necessitava ser curada. Quando a alma não desperta a dor se apresenta.
ABRAÇOS FRATERNO
Márcia Helena.