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MULHERES QUE ODEIAM OS HOMENS

MULHERES QUE ODEIAM OS HOMENS
OLINDA GUEDES
jun. 11 - 3 min de leitura
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Uma cliente chegou para mim. Ela tem 53 anos, gestora,  mora com os pais, tem um filho com 12 anos de  idade. Foi diagnosticada há cinco meses, de transtorno bipolar, já está em tratamento, relatando que odeia (está foi a palavra usada por ela) os homens.

Sempre bateu neles, não gosta de rede social, se pode-se não teria nem uma, relatando que nunca teve uma relação boa com seu filho. Na gestação, quando ficou sabendo, o primeiro pensamento foi que não iria mais estar sozinha e entrou em desespero, pois sempre, desde pequena, se isolava de tudo e todos, quando ia à consulta com a ginecologista, fazia um escândalo para tirar a criança. Na gravidez inteira ficou sozinha e não conversava com o bebê.

Autoritária. Quando ficava irritada principalmente com o filho, sempre segurava-o pelo pescoço, como se fosse enforcá-lo,  mas não quer matá-lo,  só para ele ouvi-la - ela usou estas palavras.

Há mais ou menos um mês teve desentendimento  com ele, que o levou a agredi-la brutalmente.

Relata, ainda, que odeia seu avô materno: até ao 17 anos foi assediada por ele, nunca se deu bem com a mãe, seus antepassados são  Espanha / Inglaterra / Alemanha.

Estas são algumas informações que ela relata em tom de desabafo.

Como proceder  e orientar essa cliente querida que chegou até mim ?

Querida Terapeuta Real Master!

É lindo observar que quando algo nos toca é porque revela em primeiro lugar nossa afinidade com aquele destino, ou porque temos histórias similares, mesmo que inconscientes ou porque sentimos em nosso coração empatia e compaixão por tal destino. 

Na maioria das vezes, destino tão cheio de desamor, de vínculos de amor interrompido.

Portanto, não se preocupe porque seu amor, sua estima já está ajudando.  É a ajuda verdadeira que podemos dar.

Prossiga validando os sentimentos dela. Quando perceber que ela está pronta, você dá mais um pequenino passo e perguntará a ela: - O que você sabe sobre a vinda dos seus antepassados?  Como seria a vida deles naquela época, na Europa? 

Vá para bem distante. É ali nesse ponto da história, que os julgamentos se dissipam e o amor está à espera.

Dali para diante você sabe como proceder, não é mesmo?

Ah, e o filho!  O filho faz tudo para os pais.  Ele está trabalhando por ela e mostrando a dor, mostrando que os homens também sofrem.  

O amor só se recupera com respeito.  Chegou a hora dela acordar.

Boa jornada, amada.

Um abraço com flores lindas do campo,

Olinda Guedes

 

 


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