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O BARCO ROSA DE PAPEL - PART 1

O BARCO ROSA DE PAPEL - PART 1
Thonia Cruz
jul. 5 - 4 min de leitura
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O barco rosa de papel – PART 1

Em uma manhã de sábado, em um encontro de constelações de Olinda (Havia me inscrito uma semana antes na formação.), uma voz chegou aos meus ouvidos e sussurrou: “Você precisa falar, dizer oque sente, abrir essa ferida, esse local que você está e solucionar de vez essa história toda.”  

Após o relato lembro de ter recebido chuvas de mensagens das colegas da formação sobre meu depoimento, me senti tão acolhida e amada que recordo de ter sentido um devaneio, de um comportamental padrão da época: ”Mas, eu estou fazendo por todas nós.”

Esse movimento de salvar os pais foi algo acordado há poucos meses por mim (Mas, não havia apronfudado nisso.), e então, como um treino diário, eu me coloco dentro da minha própria saída. Quando alguém está comigo eu sinto: A saída é para dentro. Eu, com a minha saída para dentro de mim e meus recursos de cura. E o outro, com a saída dele para dentro dele mesmo com as curas lhe são possíveis.

É um treino diário de observação e consistência.

Refletindo em uma meditação noturna percebi: “Parecia mais um pedido de socorro aquele dia.” E, clarifiquei uma outra observação... Por isso me sentia gritando enquanto dissertava sobre meus relacionamentos fracassados e sobre viver sabotadores internos para não amar um homem com tudo.

E Após 2 semanas, estava lá eu, trazendo à luz das constelações de algo tão precioso, profundo e dolorido. Essa constelação, me fez paralisar compromissos, agendas, ligações por vídeo, vídeos de internet, tudo e absolutamente tudo paralisou como minhas próprias imagens internas. Eu estava devastada, fragilizada, vulnerabilizada, com emoções potencializadas em um nível que jamais tinha visto: Raiva, medo, tristeza...

Me sentia em uma batalha interna. Foram dias escuros, com medo da chegada do pôr-do-sol, choros desesperados e um pensamento: “Você ira dar conta. Mas, dessa vez, você vai entrar nesse lugar e vai sair daí.”

Enquanto chorava, pensava: “Que chegue logo a leveza.”

Olinda disse-me muitas coisas no dia da minha constelação mas, eu estava entregue a uma dor inexplicável que me fez separar-me de mente e corpo. E então eu vi:” Cheguei em um ponto muito, muito, transformador e totalmente novo da minha jornada humana.” Eu fiquei em transe fisiológico por 3 dias (Sentia dores físicas, não queria comer, pensava em suicídio,morte... Lembro-me de um momento ter percebido conscientemente: “Essa depressão é passageira.”

Na mesma semana fiz meu primeiro encontro terapêutico com Olinda e muito, daquela intensidade de emoções foi diluída e já posicionada com o colo de Deus.

Olinda faz isso, nos coloca no colo de Deus.

Eu pedi que minha constelação fosse feita para relacionamentos, a propósito.

Existe um fractal nosso permeando outras Eras. Como uma gotinha de floral dessa época, misturado delicadamente ás outras gotinhas de outras mulheres de épocas diferentes. E então, torna-se brilhante, precioso, esse enlace rosa de amor entre todas nós.

O feminicídio interior começa quando abrilhantamos nossos desprazeres, quando escondemos nosso descontentamento. Se algo dói, por uma hombridade à força criadora e sua unidade existencial você precisa descreve-lo, dize-lo, interceder, desbravá-lo, pedir ajuda e manejar a melhor solução cabível.

Não se deixe barato... Se oportunize. Como eu fiz.

Imagens de caravelas, de praias, de pessoas se abraçando... Imagens de castelos, vilarejos...

Eram essas as imagens internas que eu via na minha constelação.

(... Continua em outra postagem.)


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