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O castelo do silêncio

O castelo do silêncio
Abjan Gomes/ Wallace Gomes
ago. 8 - 5 min de leitura
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O que é o silêncio? 

Ausência total de som audível, cessão de som ou ruído, interrupção de correspondência, ou de comunicação. Podemos ainda definir como omissão de explicação.

Expressão usada para impedimento de falar, ou pedir que alguém se cale. Resultante de hesitação... auto correção ou deliberada diminuição no ritmo, ou velocidade, com propósito de clarificar, ou processar as ideias... neste habitar residiu a minha alma, no castelo o silêncio.

É preciso estar em silêncio, para despir-se de si mesmo, permitir que outros vejam o que se esconde: meus medos, minhas fraquezas, erros e lembranças. Permanecer sozinho é o caminho para a descoberta, lembrando sempre que a viagem pelo caminho da verdade nunca termina.

O que é o castelo do silêncio?

Caminho percorrido por todos nós sozinhos, lugar onde apenas os nossos conflitos, medos e traumas nos acompanha, uma batalha onde só há você e seus maiores tremores e pavor. Caminho necessário ao conhecimento de si mesmo.

Sócrates sabiamente disse: Conhece a ti mesmo, e conhecerás o universo e os deuses. Segundo Platão, Sócrates esteve presente no Templo de Apolo em Delfos, onde o oráculo afirmou que ele era o homem mais sábio que existia. No entanto, a resposta de Sócrates foi a aquela que é provavelmente a sua frase mais conhecida: "Só sei que nada sei".

E em meu caminho descubro que sei tão pouco da vida, para a minha sobrevivência, e perante os gigantes agiganto minha compreensão a um saber extraordinário que eleve minha alma. Pois cada vez que retorno esse caminho, minha compreensão se expande, mas esse caminho requer muita coragem, para reconhecer nossos medos, e muitas vezes perdemos o contato até com nossa família.

Aqueles que amamos, já não sabem quem somos, e tudo isso por causa da armadura que passamos a usar, por acreditar que ela nos protege, e assim corremos riscos de perdas daqueles que amamos.

Como despir-se dessa armadura do medo, da insegurança,dos conflitos internos, da intolerância, da arrogância, do rancor, das lembranças ruins, daqueles que tanto nos prejudicaram? Para tanto se faz necessário, adentramos pelo caminho na busca da trilha da verdade.

Nascemos puros, bons, sem emaranhados, ou amarras. E pouco a pouco somos acoitados pelas adversidades, e assim vamos incorporando, vestindo uma armadura, que a mera menção de um acontecimento, avidamente vestimos uma armadura.

Tão ávido estamos que muitas vezes sem discernimentos, vestimos a armadura sem  definições de direções. E por dias a fios, nos esforçamos para ser alguém que não somos. 

Com o tempo nos tornamos emaranhados dessa armadura, que começamos a usar diariamente até que, torna-se parte de nós, e por causa dessa armadura esquecermos quem somos. E onde se perdeu parte de nós?

Sendo necessário sermos levados ao castelo do silêncio para um reencontro pessoal, consigo mesmo, onde iremos reaprender a viver, e enxergar o que na nossa visão ficou imperceptível, conduzido para um silêncio misterioso, um silêncio incomparável igual a nenhum outro, pois nunca em sua vida se sentirá tão sozinho.

Subitamente será surpreendido pelo som de uma voz familiar que jamais ouviria se aquele castelo não fosse levado. Ali será capaz de compreender, o que tens a aprender. verás a porta que te conduzirá a passos seguintes. Mas jamais estaríamos  neste caminho se não estivesse aprisionado a esta armadura. Todos de alguma forma estão aprisionado a alguma armadura

Esse é um grande desafio, nele requer mais coragem que em todos os outros desafios que conhecemos anteriormente, onde conseguimos mobilizar e usar a força necessária para permanecer ali, e realizar o que temos a realizar, será nossa maior conquista.

Com isso descobriremos a oportunidade de reconhecermos nossas limitações e as forças motriz que nos guia. Pontuamos, conceituamos a FOFA em nossa vida: F= nossas Forças, O= as Oportunidades que nos cercam, F= nossas Fraquezas, que tornaremos em oportunidade de crescimento e aprendizado, e A= as ameaças que podemos planeja-las e projetar soluções competitivas, e nos tornamos mais eficiente nas batalhas e adversidades da vida. 

Local onde derramei meus prantos, agonia, minha dores, minha coragem, mas também foi aonde a força vital da vida me tornou mais uma vez em seus braços. Minha folgueira da vida se reacendeu aumentando suas chamas, que hoje arde em meu corpo.

Gratidão a Deus e ao universo pela oportunidade de sobrevivência em meio ao meu deserto, e o adentrar no castelo do silêncio. Pois neste lugar eu sobrevivi, e passei a vida a diante.

   

  


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