Os sintomas são vistos por todos nós como um obstáculo à vida, um inimigo. No saber sistêmico tratamos a doença como uma aliada, uma mensagem de oportunidade dada para a transformação, fazendo o que for possível e necessário para restabelecer a qualidade vida.
Todo sintoma nos pede uma transformação; quanto menor for o sintoma menos mudança e exigido; sintoma e sofrimento podem ser da vida atual ou transgeracional; devemos ouvir o que o sintoma pede e atuar na causa e não no efeito.
Na causa está a cura, no efeito está a possibilidade, temos que ter força e o suporte para a cura.
A mestra Olinda nos sugeriu a leitura do livro A Verdade Sobre o Sofrimento Humano, onde ela como autora ensina que algumas doenças são tratáveis e curáveis, outras exigem muito mais do paciente, da família e da equipe medica que assiste.
Os sintomas simples envolvem mudança simples, mas nem sempre o que é fácil é simples, algo que às vezes é complexo pode ser fácil de resolver. Um sintoma quando não tratado evolui para doenças mais graves.
A doença terminal indica que não há mais chance para a vida, a não ser por milagres (remissão espontânea).
O milagre acontece quando se faz uma mudança verdadeira, uma conversão no coração; as mudanças não são somente no plano mental, quando temos um insight muita coisa pode mudar em nossa vida.
Nem tudo na vida é memória pessoal; da mesma forma que herdamos os ônus, também podemos herdar o bônus de nossos antepassados, dos pais, avós ou bisavós e todos os que nos antecederam.
Se eles não conseguiram completar os filhos , netos ou os de outras gerações, vão carregar a energia como lealdade ao sistema, ela vibra no universo e alguém do sistema será o herdeiro.
Nem tudo está comprometido; podemos refletir sobre a vida atual e fazer correções necessárias para que ela se torne melhor e sem tanto sofrimento.
A professora Olinda nos motivou a refletir se estamos felizes com o que fazemos ou não, pois podemos adoecer se estamos infelizes no trabalho, na família etc. Ela nos fez três questionamentos:
Você está feliz onde vive?
Está feliz com as pessoas com quem vive? Está feliz com seu trabalho? Se respondermos sim para a três perguntas, estamos no caminho certo, mas se a resposta for negativa precisaremos procurar ajuda da terapia sistêmica.