Existem inúmeras doenças as quais estamos habituados a olhar somente quando há diagnóstico médico, a nossa cultura nos faz pensar naquela dor, naquele sintoma, a nos preocuparmos com aquele diagnóstico a partir da sua confirmação.
E ainda, outras doenças as quais nem damos importância, pois não nos incomodam, nos acostumamos com elas pois saram por si só, apesar de sempre nos visitarem.
O olhar sistêmico nos faz olhar para trás, além do que podemos ver, e entender o porque esse sintoma se mostrou. E vai além, se nós estivermos cientes do que sentimos, das nossas dores do dia a dia, insatisfações, dificuldades, vícios e tristezas, buscando ajuda poderemos nos prevenir de sofrimentos maiores no futuro.
Assim é possível acalmar a alma, buscar uma vida com mais alegrias, mais leveza, com pessoas que nos fazem bem, em lugares que gostamos de estar, tendo um trabalho que nos realize, realizando sonhos e tudo mais que nos faça bem!
Não precisamos ter as mesmas doenças que nossos avós, pais ou irmãos. Se simplesmente mudarmos nossos rumos em direção a uma vida mais saudável, tanto mental quanto fisicamente, não deixaremos de fazer parte da família se não “herdarmos” o diabetes de nossos pais ou irmãos, por exemplo.
A grande verdade é que o sintoma de alguma doença e o seu diagnóstico, do ponto de vista sistêmico, nos dá a oportunidade de convertermos a situação, a enfermidade é o grande mensageiro que diz:
“O seu coração não está tão bem, precisa de reparos, uma cirurgia talvez...
Porque vive tão decepcionado? Sim, você é fumante e o cigarro também é um sintoma que mostra um trauma pelo vínculo de amor interrompido, na infância... E os pulmões? Já não estão respirando como deveriam... E essa tristeza que carrega em seu olhar, apesar do sorriso?
Essas lágrimas contidas no dia a dia pela saudade de alguém tão amado que partiu tão repentinamente? E esse trabalho que apesar de te dar recursos suficientes, não te traz satisfação?”
Infelizmente em muitos casos, sem esse rico conhecimento do olhar sistêmico não há o que fazer, muitas vezes não há tempo de conversão, em outros casos há, pois se tratarmos as causas da doença, através das Constelações Sistêmicas, juntamente com médicos e alopatia, pode-se sim chegar a cura com muito mais eficácia e qualidade de vida.
Com tudo isso, podemos dizer que a dor da alma pode ser olhada antes que essa dor passe para a carne transformando-se em tumor, diabetes ou um resfriado de repetição, por exemplo.
Também podemos afirmar que a doença está a serviço dessa dor, procurando nos mostrar que precisamos de mudança, conversão total para que tenhamos uma vida com qualidade, leveza com muitas alegrias e realizações!