O diferente faz parte!
Quando nasce uma criança, nasce uma esperança... E se essa criança nasce com algum transtorno, ou algum possível atraso ou alguma dificuldade diagnosticada após o nascimento?
Quando a mãe descobre a gravidez, um projeto de criança começa a ser idealizado. A família tece planos, sonhos, pensa em que futuro vai ter, o que vai ser quando crescer, o que vai aprender, qual a cor dos olhos, do cabelo, será será menino ou menina, será parecido com o pai ou com a mãe... Ah, não importa, o importante é que venha com saúde e saúde.
Nesse caso saúde, significa perfeição e quando a criança nasce neuroatípica, essa descoberta causa na família, um luto pela idealização da criança. A família precisa então encontrar novas formas para lidar com a realidade que se apresenta. É necessário construir um novo espaço para a interação considerando as potencialidades e os limites da criança. É fundamental que a família encontre apoio entre os membros da família e também na sociedade.
Grupos de apoio de pais na mesma situação são bem-vindos nessa hora e sabe o que mais que seria muito importante? Que toda a sociedade pudesse estar preparada para lidar com o diferente. O diferente também faz parte. O diferente também pertence e pensando em diferente, existe alguém igual? E você? No que você é diferente? Quais são as suas potencialidades e os seus limites? Me conta aí... Tô curiosa para saber.
Daniele Nunes Senger