Talvez eu devesse ter escrito esse texto antes, já que hoje (enquanto escrevo) comemora-se o Dia Internacional da Mulher. Mas, eu confesso que tenho mais o hábito de comemorar aniversários.
Não quero parecer piegas, mas acho que o dia da mulher é todo dia, assim como do homem e de todos os seres que carregam vida em suas veias. Somos constituídos por duas energias máximas, Yin e Yang, que representam muito mais que gêneros.
O legal de se falar em energias, é que literalmente uma não existe sem a outra, do mesmo jeito que nessa dimensão não existe bem sem mal, luz sem escuridão, branco sem preto e homens sem mulheres e vice-versa.
Somos seres complementares, ainda que completos em si mesmos. Pois que vale lembrar, carregamos as duas energias, independente de gênero, transgênero ou preconceitos.
Tudo bem, não podemos desprezar a combatividade necessária que essa e outras datas representam, isso é preciso. Mas, só porque esquecemos que somos completos em nós mesmos e que isso significa ser plural. E que, claro, respeito é bom e todo mundo gosta.
Cada papel representado tem seu valor, que se lhe fosse devidamente observado, viveríamos em um mundo completamente novo e diferente.
Mas, é preciso reforçar, é preciso discutir, é preciso lutar por direitos, é preciso tomar (às vezes, à força) seu espaço de SER, quando se é considerado uma minoria cultural. Porque só no intelecto, só na cultura pífia é preciso argumentar, brigar para provar o óbvio.
Enfim, o feminino do TODO é único, assim como é o masculino. Somos complementares, somos UM.