"O Arquétipo do Herói simboliza a pessoa que percebe um problema no mundo e sente um chamado interior para resolver esse problema. Encontra um mestre que lhe ensina poderosas ferramentas e lhe aponta o caminho. Ele então sai de sua zona de conforto e, vencendo seus medos, caminha em direção ao desconhecido". (Referência: www.artetipos.com).
Eu sempre foi encantada por filmes hollywoodianos de Super-heróis. Para as pessoas que me conhecem pouco, isso pode até parecer contraditório, pode parecer que não combina. Mas, eu explico a razão, ou melhor dizendo, a identificação. Pode parecer que sou uma presunçosa, mas nada nessa vida é por acaso.
Quem já ouviu termos como Empata, Índigo, Cristal, Médium ou Paranormal e etc, vai entender do que estou falando. Segundo o conceito de Super-herói que aparece nos filmes, podemos imaginar alguém especial, um salvador da pátria, um ser idolatrado. Não é bem assim, mas existem muitos "heróis" na vida real. E é fundamental perceber a diferença entre o conceito arquetípico do Herói do estereótipo fantasioso (que eu adoro) dos filmes.
E reconhecer que essa fantasia povoa muito dos nossos sonhos cotidianos.
E porque, afinal, eu disse gostar tanto desse estilo de história? Porque quando você nasce com características que podem, a princípio, parecer diferentes, como ter premonições, sonhos lúcidos, telepatia ou reconhecer e intuir os sentimentos alheios, ou ainda, saber coisas que nunca lhe foram ensinadas, você se torna esse ser que recebe ferramentas de um mestre e deve sair pelo mundo desconhecido em busca de solucionar suas dores.
Eu gosto desses filmes, que me despertam um entusiasmo (romântico até), que me fazem sentir poderosa, capaz, e sim, identificada. É claro que ser "herói" na 3D não tem o mesmo glamour, se você sair por aí fazendo "coisas estranhas", é bem provável que pare no sanatório. Mas, é claro que não são só os "diferentes" que cumprem seu papel de herói na 3D, muitas pessoas sem esses ditos "poderes" têm feito muita coisa pelo humanidade.
Vale esclarecer que todos nós somos sensíveis, já que somos seres espirituais vivendo uma experiência física, e por alguma razão, manifestamos essa sensibilidade em graus diferentes, e muitos as têm adormecidas, por motivos que não nos cabe compreender intelectualmente.
Mas, é preciso ser racional quando fazemos a comparação entre o arquétipo do herói e o estereótipo que os filmes vendem. Pois que o imaginário humano faz uma bela confusão entre um e outro. É bem verdade que, com os tempos duros que estamos vivendo, uma equipe de heróis no seu melhor estilo "Hollywood" cairia muito bem, né não? Mas, fantasias a parte, os nossos verdadeiros heróis (independente das habilidades) somos nós mesmos. E somos quando realizamos o propósito de estarmos aqui, doando o nosso melhor.
E o que seria um herói na 3D? Alguém que sente dentro de si o chamado para mudar o mundo, mudando primeiro a si mesmo, já que sabemos que o fora é o reflexo do que está dentro. Quando sabemos quem somos, quando usamos nossos talentos, que são nossos "poderes mágicos" e quando fazemos o bem, simplesmente por que estamos aqui para isso.
Ser herói, para mim, é pegar algo de seu é transmutá-lo em uma dádiva que possa transformar, aquecer, auxiliar alguém. E não estou falando de atos nobres e dificílimos (embora esses contem muito), mas de pequenas atitudes, gentilezas, apoios e carinhos. Sermos os heróis das pessoas que amamos, daquelas que nem conhecemos, do mundo inteiro.
Não temos essa noção, mas é fato que cada pequena atitude que tomamos (para o bem ou para o mal) ressoa no Universo inteiro. Já pensou na responsabilidade? Mas, ser herói é isso, ser responsável em fazer o que nos cabe, da melhor forma possível.
E como nos tornamos esses seres incríveis? Sem precisar de capa e escudo ou usar identidades secretas, nós podemos simplesmente assumir nosso chamado pessoal, buscar as ferramentas do autoconhecimento e espalhar nosso amor em nossas atitudes pela vida.
Isso é ser herói na vida real.
