A pessoa que se decide a favor de algo, por regra geral tem que renunciar a outra coisa em troca. Aquilo pelo que se decide é aquilo que é, aquilo que se realiza. Em relação com o que é e se realiza, o outro, quero dizer, aquilo ao que a pessoa renuncia é como um NÃO SER.
Portanto, todo ser que existe e se realiza, está rodeado de um não ser, de uma existência não realizada, sem a qual não seria concebível. Não se trata de um nada, apenas de um não ser.
Agora bem, se menosprezo aquilo que constitui o não ser para meu ser, este não ser diminui meu ser.
Se, por exemplo, uma mulher se decide a favor de seguir uma carreira profissional, em lugar de formar uma família e ter filhos e considera inferior à família e ao feito de casar-se e ter filhos, então esta parte de sua existência que permanece sem realizar diminui aquilo que ela escolheu; vai se reduzindo. Porém, por outro lado, se ela valoriza a parte não realizada de sua existência, sacrificada pelo bem de sua carreira, então este não ser inclusive acrescenta algo a aquilo que ela escolheu, permitindo que cresça e aumente.
Bert Hellinger
Elisa Martins
Apaixonada pela vida, por seus aromas e seus saberes úteis, atualmente à serviço da vida por meio da maternidade e relações terapêuticas com familiares e clientes.
Isolene Schmitz - Terapeuta Sistêmica, doula, mãe da Elisa e da Elaine, avó atuante e à serviço da felicidade.
Constelação Familiares
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