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O que é a depressão?

O que é a depressão?
Abjan Gomes/ Wallace Gomes
jul. 4 - 7 min de leitura
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Doença que atinge o psiquismo de uma pessoa, que persiste por período longo, e não se alcança solução em um curto espaço de tempo.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no Brasil, essa doença psiquiátrica atinge 5,8% da população, acima da média mundial que é de 4,4%. E ainda afirma-se que a depressão se tornou um fenômeno significativo na configuração das psicopatologias contemporâneas, destacando- se não apenas no âmbito do discurso especializado das ciências, mas, também, marcando presença na linguagem do senso comum.

A Organização Mundial de Saúde (2001) alerta  ainda que, a depressão alcançou índices epidemiológicos alarmantes, a tal ponto de ser uma das patologias que mais causa perdas em diversas áreas, atingindo até a economia no mundo, destacando se ao lado de outras doenças como: câncer, doenças cardíacas, dentre outras que vem ganhando destaque mundial. 

Para Bauman, 1998, estar deprimido é praticamente uma condição do sujeito pós-moderno. E isso alcançou uma dimensão abrangente, de forma que vivemos hoje sob o signo de uma verdadeira epidemia de depressão.

Algumas pesquisas definem a depressão como: distúrbio mental caracterizado por depressão persistente ou perda de interesse em atividades, prejudicando significativamente o dia a dia, que vai desde trabalho, a interação com a família.

Quais são as causa da depressão?

A ciência em suas definições aportam possíveis causas como origens biológicas, psicológicas e sociais, apontando que esses fatores possibilitam mudanças na função cerebral, incluindo alterações na atividade de determinado circuito neuronal do cérebro, ou seja, prejudicando a função normal do cérebro.

O que o sistema neural faz?

Sistema neural se comunica com as diversas partes do corpo, formando um circuito que proporcionam respostas motoras, visuais, táticas, sensoriais e cognitivas, como afirma a neurociência. Sofrendo mudança ou alteração, logo emerge um desalinhamento da função normal no cérebro, prejudicando seu funcionamento, desencadeando assim a depressão.

Induzindo a pessoa a um estado de tristeza persistente, perda de interesse pela vida, desencadeando uma variedade de sintomas físicos e comportamentais, onde pode ser incluída as seguinte alterações no humor, apetite, sono, nível de energia, auto estima, pensamentos destrutivos, dentre outros. Sendo de suma importância ser acompanhado por um psiquiatra, para acompanhamento e uso de medicação e a realização de terapias para alcance de melhoria e minimização de sofrimento.

Entretanto, ainda não existe uma definição precisa sobre os agentes causadores e seus mecanismos, discorre sobre predisposição genética. Fatores externos vem se revelando como grandes influenciadores, tais como: perdas, fatalidades, lutos, problemas no trabalho, acontecimentos que paralisam a vida da pessoas, provocando interrupções.  

Aqui queremos contrapor uma abordagem para alguns pontos de vista, relacionados a outras possibilidades de diálogo sobre a depressão como a psicanálise, que ressalta a noção da gênese do conflito psíquico, abrindo espaço para as intervenções psicanalíticas e psicoterapeutas, e ainda da constelação sistêmica.

Sendo nosso enunciado, uma análise voltada para uma doença que vem atingindo o homem, em sua psique, e que abrange todo sua estrutura tanto física, como emocional, e não há uma única ciência que analise o homem como um todo, capaz de apreender em toda a sua realidade. 

Por essa razão é fundamental e necessário estar aberto ao descortinar para a análise de diversas ciências, para o alcance de um caminho, oportunizando o controle e se possível, a cura. Assim, é preciso contrapor argumentos com algumas ciências para uma amplitude de olhar.

Depressão no contexto da Psicanálise 

Como a psicanálise pode ser utilizada como ferramenta para a superação da depressão?

A terapia psicanalítica caminha buscando desvendar excessivamente as causas individuais da depressão. É comum os sintomas de melancolia e tristeza, ocultar uma incapacidade de lidar com o enfrentamento dos problemas cotidianos, agregado ainda a uma crise na auto estima.

A psicanálise interpela a depressão pela teoria desenvolvida por Freud na obra luto e melancolia. Buscando enxergar os fatores contribuintes e trabalhar na autoavaliação, oportunizando ferramenta para lutar contra a depressão.

As causas podem ser encontradas em vivências infantis, em desejos e relacionamentos, em sentimentos recalcados. Procurando uma compreensão juntos com o pacientes, de comportamentos ou situações, que estimulam, determinadas atitudes. Avaliando e identificando quais características da personalidade estão favorecendo a anedonia e como esses aspectos estão conectados àquela situação de tristeza, o psicanalista pode ajudar o paciente a detectar os comportamentos e até mesmo pensamentos que precisam evitar e como fazer para modificá-los, conjugando a sua abordagem com a personalidade e as peculiaridades de cada paciente para o alcance de êxito.

Visão sistêmica da depressão

O que é depressão na visão sistêmica? Como a visão sistêmica enxerga essa doenças?

A depressão na visão sistêmica é um sintoma herdado. Um amor represado, estagnado, que precisa fluir em um coração que se fechou, causando bloqueio que modifica a química do cérebro. Essa ciência reconhece o amor como a seiva da vida, quem ama cresce e prosperar.

Assim sendo, não havendo amor em nosso sistema, o nível de dopamina e serotonina estão em baixa e ficamos deprimidos, pois elas desempenham vários papéis importantes no cérebro, ficando intrincado.

A visão sistêmica aponta diversos emaranhados que ferem a lei do amor e saem descortinando desde a infância, com amor interrompido entre um dos pais, ou os pais transferem e acumulam muita mágoa e sofrimento à criança, brigas entres seus genitores também abrem esse portal. 

Reconhecemos que temos e fazemos projeções infantis de como nossos pais deveriam ser e agir, e a aceitação de como os pais são nos liberam para a vida, e nos fazem fluir livremente, pois a força recebida com a vida já é suficiente a nossa sobrevivência, ainda que eles não sejam como gostaríamos, habitam em nós a energia necessária para um caminhar na vida.

O gêmeo sobrevivente/Aborto

No campo constelatório, pode ver se existiu esse gêmeo, ou  aborto, e dar o lugar de pertencimento a cada um, ou seja, dar o lugar de fato a quem pertence. Fazendo esse movimento a sensação de peso e morte perante a vida, desaparece, propiciando uma evolução no quadro do indivíduo.

Para tanto, é preciso um ressignificar de olhar para os pais. E o que é ressignificar? Para a neurolinguística é o abandonar daquela visão, de como eu idealizei meus pais, e enxergar como eles são, e ser grato por isso, pois eu também sou parte desse todo dele.

Passando a dar a importância devida dos pais na vida, como eles são, pois eles são nossa força, que impulsionam para o construir de nosso interior e entorno. Dependemos da forma como olhamos para eles, evoluímos ou fracassamos na vida.

A honra que temos por eles é a mesma que regem a nossa vida, o nosso cotidiano, nosso sucesso, trabalho e a família, construída a partir de nós. Os pais são nosso elo mais perfeito, e divino.

Reconhecendo essas ciências, como ferramentas para o alcance de superação de um estado depressivo, venho fazendo uso e manejo dessas ciências para corporificar um estado emocional estável e até um caminho para o alcance de cura.

 

LEIA MAIS:

https://sabersistemico.com.br/blog/depressao-como-reconhece-la

https://sabersistemico.com.br/blog/depressao

 


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