Quantas vezes olhamos para os nossos filhos e projetamos sonhos, traçamos metas, os incumbimos na realização de sonhos, que foram nossos e por alguma razão não deu certo e impomos algumas situações, sem ao menos nos importar com a opinião deles, simplesmente pelo fato de sermos pais, “achar” que temos experiência e acreditar que o que queremos para eles é o melhor para suas vidas, ainda enquanto crianças nossa responsabilidade é conduzi-los, sem obrigá-los, levando-os a questionar e refletir sobre qual seria o caminho ideal, dando-lhes a oportunidade de opinar é que educaremos adultos capazes de tomar as próprias decisões, sem traumas.
Quantos jovens/adultos, não são capazes de decidir sua própria vida? De tomar suas próprias decisões (casar/trabalhar/comprar/estudar/viajar...)?
Inúmeros são os casos e inúmeros também os motivos, mas a dependência/fidelidade e comodidade é preponderante nestes resultados.
Enquanto os pais erroneamente “pensam” estarem facilitando o dia a dia de seus filhos, carregam um peso grande e não o sentem, pois o amor nesse caso não pesa e não os levam para a VIDA/MUNDO.
O que me levou a refletir sobre este tema foi uma pergunta que recentemente me fizeram, de qual seria a minha atitude se daqui um tempo meu filho viesse a usar brinco ou fazer uma tatuagem, (por conta de ser de uma família de prejulgamento e sob as atuais situações do mundo moderno ser um tanto conflituosas), pensei na minha resposta e simplesmente respondi que não penso nisso e preferia não opinar, pois a própria escritura sagrada diz: “Vigiai tua língua” e independente dos meus pontos de vista, eu amo meu filho e isso hoje me basta.
Quero que ele seja capaz de discernir por ele mesmo quando adulto diante dos princípios que passei e confio.
A cada dia eu aprendo algo mais, com relação a educação, pois a mesma não se faz, se constrói e é diante dessa infinidade de conceitos do mundo concluo que só sei que nada sei!
#Euvejovocês
Luciana Coutinho