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O que você fará para mudar o mundo?

O que você fará para mudar o mundo?
Simone Belkis
jun. 24 - 5 min de leitura
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Olhando tudo o que tem acontecido mundo a fora e, principalmente, aqui no Brasil, eu me lembrei dessa frase :"Não pergunte o que seu país pode fazer por você. Pergunte o que você pode fazer por seu país". John F. Kennedy.

Eu não sou cientista política ou social, nem política e nem militante, portanto não é desse tema que vou falar, mas acredito que essa frase caiba muito bem no assunto que desejo tratar aqui.

Eu tenho observado nas redes sociais, uma infinidade de pessoas reclamando (e com certa razão) das condições em que o país se encontra, vejo pessoas lutando por seus direitos (e essas com toda razão), vejo outros ainda brigando, ofendendo, agredindo (sem ter razão), vejo pessoas ironizando (mostrando que além de não terem razão, são poucos conscientes), mas também percebo pessoas sofrendo (essas, realmente, com razão).

Por outro lado, eu não vejo pessoas sugerindo mudanças, não vejo pessoas se comprometendo com as situações que estão ocorrendo, e quando digo isso, não me refiro a ações fora do alcance dessas pessoas. Eu observo que elas estão realmente "sentidas" com os acontecimentos, porém não o suficiente para estar dispostas a tomar atitudes. O que ouço muito são cobranças, que o governo não faz isso, ou não faz aquilo. E deixo claro, eu concordo com isso, pois que o governo brasileiro nunca foi o suficiente para representar os interesses do País. E agora, então, nem se fala. 

Mas, e o cidadão brasileiro o que tem feito? É claro que existem muitos grupos reunidos que ajudam, sejam em suas profissões, ou como voluntários. Graças a Deus o Brasil tem esse hábito, mas é uma minoria. A grande maioria apenas parece tem por hábito dar sua opinião a respeito de tudo, sem tomar atitude de nada. E me desculpe a franqueza, desejo de mudança sem ação, não é desejo, é utopia. Talvez você me pergunte, o que você está fazendo?

Nesse exato momento, eu estou falando sobre isso aqui, e acredito sinceramente que esse tema vai ser novidade para muito gente, eu também estou procurando mudar alguns hábitos que já não vão caber mais no mundo depois da pandemia, e não, eu não estou dando palpites a respeito do que não conheço. E nem preciso, pois se cada um dentro do seu papel, como profissional, pai, mãe, professor, influenciador e uma infinidade de outras funções, fizéssemos apenas a nossa parte, o Brasil já seria outro. 

Ainda, você pode argumentar, mas os problemas são públicos. Sim, é verdade. Assim como são as ruas, onde as pessoas agora jogam máscara e luvas, onde antes jogavam cigarros e papéis. As escolas estão fechadas, famílias estão em casa, e ouço dizer que a violência doméstica aumenta diariamente. O comércio está abrindo, pessoas indo passear, e os números de mortos voltando a crescer.

Existem responsabilidades que são apenas nossas, por vezes, precisaremos de ajuda para resolvê-las, talvez tenhamos dificuldades para admiti-las, mas de fato cedo ou tarde o ser humano vai ter que aprender a pagar o preço por aquilo que deseja, participando mais dos interesses gerais do país, dando uma educação melhor aos seus filhos (dentro de casa mesmo), respeitando os espaços públicos e os direitos de seus próximos. Isso já seria fazer pelo País.

Eu poderia fazer uma lista imensa de possíveis ações simples que mudariam o mundo, mas acho que já deu para percebermos que não podemos mais simplesmente, sentarmos diante da TV ou do Notebook e destilar nossa ira inconsciente, nossa falta de conhecimento e nosso pânico de morrer. Hora de crescermos e responder com ações desde o mais simples respeito ao público até o mais alto ato civil, e eu não estou falando de voto, mais de participação.

Talvez, as pessoas que já leram meus textos, e abro parênteses para agradecer a elas, sabem que sempre me incluo nas colocações que faço, porque sim, não sou perfeita (infelizmente), e sei que também preciso me responsabilizar.  Estamos ainda dando os primeiros passos para uma civilidade emocional, já que em tecnologias já extrapolamos o mais que necessário.

É preciso perguntar: O que você, dentro da sua casa, da sua família, do seu bairro, na sua profissão poder fazer para ajudar a mudar o mundo? Isso me faz lembrar de um outro dito popular:" - Se cada um cuidasse do seu jardim, o mundo seria mais florido".


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