Sempre tentei fazer o melhor para os meus pais.
Tomei dores, aconselhei, ajudei em vários aspectos... Abracei todas as dores da minha mãe e preferi que todas elas doessem em mim.
Defendi ela até minha alma (se é que posso usar essa expressão kkk). Deixei muitos sonhos meus de lado para compreendê-la, ajudá-la...
Meu pai talvez eu nunca tenha conseguido ajudar de umas dessas formas como ajudei minha mãe. Talvez eu tenha ajudado, nos dias ruins dele, com um abraço e um "Pai, eu te amo, você me ama?" Eu sempre fui carinhosa, e sempre tento deixar evidente à ele o quanto eu o amo e a mamãe.
Essa foi uma pergunta e tanto, quando a mestra Olinda fez. É difícil termos essa visão por fora quando estamos por dentro.
Acho que é isso, amar é sobre cuidar, amar e fortalecer uns aos outros em meio as nossas tempestades.
Me lembro de vezes que acalmava mamãe em crises de ansiedade e depressivas. Quando de madrugada eu dava remédio para se acalmar, fazia carinho na cabeça dela até ela dormir.
Lembro de todas as vezes que eu tentei suicídio tomando remédios, e me cortando, dos pulsos as pernas, e minha mãe estava lá.
Hoje vejo, o quanto é gratificante para mim tudo isso, hoje em meio as minhas crises de ansiedade, ela faz o mesmo que eu sempre fiz à ela.
NO FIM DE TUDO ISSO, O AMOR SALVA. SOMENTE O AMOR CURA.