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O senso de valor próprio, o valor moral e o valor das coisas

O senso de valor próprio, o valor moral e o valor das coisas
Simone Belkis
out. 7 - 4 min de leitura
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"Valor é um substantivo masculino que dependendo do contexto pode ter diferentes acepções." (Site: Significados)

A ideia aqui não é entrar no mérito de quantas acepções a palavra valor tem, mas sim o fato de que essas acepções (algumas mais especificamente) fazem toda a diferença para um ser vivente. 

E que valor o valor tem? Para dizer de forma resumida, o valor é a qualidade que algo possui para um contexto. O valor próprio, os valores morais e o verdadeiro valor das coisas têm o mesmo peso em diferentes situações. E não deveria ser de outra forma. É claro que é preciso saber valorizar o custo do seu trabalho (e do dos outros), gostar de ser quem se é e respeitar as regras do jogo da vida. Tudo isso são valores. 

Mas, e quando isso tudo vira uma confusão sem tamanho e já não sabemos mais distinguir nossos valores pessoais dos valores das coisas ou dos valores morais?

Olha que isso é bem mais comum do que parece. Pense comigo. Quanto você era apenas um minúsculo serzinho que dependia dos cuidados de pessoas muito maiores que você, que tinham controle sobre todos os seus passos, qual era o seu parâmetro de senso de valor próprio?? O amor deles, talvez. Quem sabe seu estado de humor, que poderia variar com uma lufada de vento (estou sendo um pouco dramática? É minha lua em Leão, hehe).

O primeiro senso de valor que construímos me parecer ser o nosso próprio, e a partir dele precisaremos construir os alicerces dos valores morais e materiais. Faz sentido para você? 

Quais são os valores capazes de determinar uma vida regrada, de acertos e sucessos senão os valores de amor próprio, autoestima elevada, autoconhecimento e outras "cositas más"?

E você poderia estar agora se perguntando o por quê desse questionamento. Pois eu lhe digo. Eu descobri que projeto meus próprios valores nas outras pessoas, se elas demonstrarem apreço, ou melhor ainda, amor por mim, significa que valho alguma coisa e a partir disso saio para o mundo com uma convicção de realizar o sucesso, de acertar e de entregar tanto respeito quanto acho que mereço (porque nessa hora acredito que mereço e faço jus a esse merecimento). Mas, se isso não acontece, murcho feito bola furada (ia dizer fruta podre, eca!!) e já não consigo deixar de me ressentir, só para não avacalhar com o  respeito e acabar com minha conta bancária. Ou seja, ter o mínimo de controle.

Você se dá conta da relação? Eu me dei, levei um susto e cai na real.

Encontrei pessoas que projetam seus valores próprios em coisas materiais. Sabe aquela pessoa que consegue entrar numa loja cara e fazer baixar todas as prateleiras sem comprar nada, só porque tem dinheiro na carteira e se não o tivesse, mudaria de calçada só para evitar a porta da loja? Essas pessoas (exagero leonino no exemplo, rsrs) projetam seu senso de valor próprio no dinheiro e em tudo o que ele é capaz de comprar (esse probleminha eu já não tenho).

Ou ainda, aquelas pessoas (muitas raras no contexto atual) que pautam seus valores morais nas políticas públicas que beneficiam seu grupo social (ou o grupo que eles pensam ou anseiam pertencer), essas pessoas projetam seu senso de valor nos interesses próprios, das classes ou dos preceitos morais que desejam manter. 

Esse é o mistério do senso de valor, como já sabemos a projeção é uma mecanismo de defesa que nos faz vestir uma máscara de bons moços (e moças) e fingir que o mau moço (e moça) é o outro, aquele que nos faz sentir sem valor próprio.

A quantas anda o seu senso de valor?


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