Saber Sistêmico - Comunidade da Constelação Familiar Sistêmica
Saber Sistêmico - Comunidade da Constelação Familiar Sistêmica
Você procura por
  • em Publicações
  • em Grupos
  • em Usuários
VOLTAR

O tempo voa

O tempo voa
OLINDA GUEDES
nov. 15 - 3 min de leitura
0210

 

Há três anos acontecia esse abraço pela primeira vez.

A vida prega algumas peças, porque geralmente a gente planeja de um jeito arrumadinho, como acontece nas novelas, no mundo cartesiano, nos contos de fadas. 

Lá vem a vida e pumba!

Leva por caminhos esquisitos, largos, estreitos, sinuosos, ora parecem mais uma paisagem, um lugar sem fim, outras um labirinto e por aí vai o tempo mostrando suas faces.

No meu caso, gosto muito do mês de novembro. Tenho uma tia paterna que faz aniversário no comecinho do mês, dia dois.  Sempre achei um pouco contraditório, mas gostava de pensar que no dia dos mortos também se pode nascer.   Ela é uma tia muito querida, tem o sorriso nos olhos, uma doçura de voz.

Quando a Nina chegou, ela me cumprimentou chorando e disse: - Minha filha! agora você realmente conhecerá o amor. Verá como é doce, como compensa tudo o sorriso no bercinho, ela estendendo os braços para você. 

Ela tem razão. Apesar de que o bercinho é usado mais como referência. Nina gosta mesmo é de dormir nos meus braços, em cima de meu peito e barriga. 

De novembro em novembro a vida vai acontecendo... aniversário do mano João, meu gêmeo sistêmico, da Vovó Maria, mãe de meu papai e tia de minha mamãe... meu amigo Vicente Inácio... 

... lá vem novidade!

Sempre quis ter muitos filhos e filhos gemelares. A vida é incrível comigo. Prega cada peça! Estou rindo.

Um tanto de nervosa outro tanto de feliz.

Em vinte e sete de outubro de 2016 foi anunciado para mim o lindo grupo de seis irmãos, que viviam no aguardo em oração e confiança, por uma família. Fui apresentada para eles que me aceitaram direitinho como sou... do jeito que sou.

Eu? sorri e chorei.

Pouco mais de quinze dias depois nos abraçamos pessoalmente e eu nasci para eles e eles para mim.  Era quinze de novembro de dois mil e dezesseis depois do nascimento do Menino-Amor.

Viemos para nossa casa.

Sou parteira. Mas não foi a cegonha que os trouxe. Foi uma aeronave, com um piloto super simpático, que contou o nosso nascimento e fomos aplaudidos  de um jeito que me faz arrepiar até hoje.

Temos nascido até hoje. Nascer é para sempre.

Meus filhos são tão lindos. Sou apaixonada por eles.

Nina sempre amou os maninhos e eles a ela.  Então, de mamãe de uma linda princesa, passei a mamãe de sete!

Todos os dias eles crescem. Todos os dias, principalmente às noites. Vejo isso. De manhã nos cumprimentamos:

- Bom dia, bença, mamain! 

- Oi, filho, Deus lhe abençoe. Filho! você cresceu deste tanto essa noite... e ganho um beijo na testa, na cabeça ...

Na nossa vida não são só flores, tem os espinhos, as pétalas que a gente precisa ajeitar... canteiros floridos demonstram o quanto o jardineiro trabalhou.

Camila Maria fará quinze anos dia dezenove. Canta, encanta... uma linda pessoa!

O que mais pedirei a Deus?

Que continue me dando a graça de amar e ser amada.  De viver muitos anos e celebrar o nascimento de meus bisnetos.  Já pensou?

Ah, e uma homenagem à vida e a tudo que somos, porque eles vieram de Imperatriz, um belo título nobiliárquico, decidimos adotar como codinome: Família Real.

 

 


Denunciar publicação
    0210

    Indicados para você


    Saber Sistêmico - Comunidade da Constelação Familiar Sistêmica

    Verifique as políticas de Privacidade e Termos de uso

    A Squid é uma empresa LWSA.
    Todos os direitos reservados.