Ela fechou os olhos e uma nuvem de imagens surgiu no céu da sua cabeça.
Com um leve sorriso percebeu todas as sensações do seu corpo e permitiu que as imagens passassem, deslizassem sem resistência. Sentiu a dança das nuvens indo e vindo, ora azul, ora cinza, ora branca. O presente era a jornada, a viagem...
Estava saindo de casa ou voltando para casa?
Sentiu-se em casa, nas ondas de experiências no Oceano da Vida...
O sorriso se tornou largo ao ver o menino, de olhos pretos e brilhantes, correndo atrás do trem com as argolas de biscoitos de polvilho e cocada, na cesta.
Esse tchau foi a última nuvem daquele céu da primeira estação.
A vida é jornada. Ame a jornada mais que a chegada.