Estou transcrevendo um áudio postado no Intagram do Dr Paulo Liberalesso acerca de questionamento sobre o tema acima.
“Pessoal, recado rápido: Eu tenho uma paciente que tem acompanhamento comigo há bastante tempo e trata-se de uma família super querida e uma mãe participativa, uma pessoa adequada e que entende do que nós estamos falando. Ela me fez uma pergunta esta semana, que é bastante curiosa e perfeitamente compreensível a dúvida dela, porque nós pais quando temos os nossos filhos com qualquer tipo de dificuldade a gente é como um balde de água, você joga água no chão, ela corre para todo o lado... nós tentamos tudo o que está a nosso alcance e para melhorar a condição de vida e saúde das nossas crianças.
A mãe veio me perguntar sobre óleos essenciais para tratamento de transtorno do espectro autista. Não existe isso, não tem nada que ver com o transtorno autista, talvez tenha a sua função para outra coisa, mas para esse tratamento não é recomendado, assim como não tem Omega 3, Omega 6, Omega 9, super dose de vitamina C, super dose de vitamina E, ubiquinona, não se usa para o tratamento de transtorno do espectro autista.
Se trata com intervenções adequadas à cada criança, ajustadas às necessidades de cada criança. A rigor, a regra geral Latu Sensu é de que não se trata autismo com medicação. Eventualmente, alguns pacientes necessitarão de um neuro modulador, de um medicamento para o comportamento, mas a grosso modo o tratamento do autismo se faz com terapias de intervenção baseada na análise do comportamento principalmente.
Apenas para deixar esse recado que esses óleos essenciais, isso “vira e mexe” aparecem no Facebook, no Instagram e é uma mídia super bonita e cativante, então isso é uma coisa que não existe, não sei se serve para alguma coisa porque eu desconheço e não entendo de óleos essenciais, mas para doenças psicossomáticas de uma forma geral não existe essa história de óleos essenciais.”