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OLINDA GUEDES: "CONSTELAÇÃO É RECEITA NA MEDIDA"

OLINDA GUEDES: "CONSTELAÇÃO É RECEITA NA MEDIDA"
Creuza Medeiros
fev. 17 - 9 min de leitura
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- Imersão sistêmica, retiro para dentro de nós -

Um clima de alegria contagiante marcou a segunda noite da imersão sistêmica com Olinda Guedes. Não foi para menos, ela começou falando coisas preciosas, como por exemplo, que todo sofrimento tem cura, que a felicidade tem métrica, tem jeito da gente ser próspero e feliz.

Com a inspiradora Olinda enxergamos a felicidade não como condição exclusiva de uma sala de terapia. Ela nos motiva a ter autonomia para conduzir nossa vida. Por essa e outras, Olinda se consolida sempre e mais como autoridade no mundo sistêmico.

Onde está o sofrimento?

No mundo sistêmico reconhecemos trazer no nosso DNA a memória epigenética, com o registro das coisas boas e também os sofrimentos. “Não é somente a fisionomia, dentro de nós o que ficou em aberto, o que não foi curado pulsa”, alertou a mestra Olinda.

Tudo bem, Olinda, se a causa do sofrimento não está aqui, onde vive então? Como explicar o vazio? “O princípio do sofrimento é a violação do princípio sistêmico de não pertencer, de ser excluído”, afirmou a mestra.

Então agora vamos ficar atentos, memórias atuantes tipo assim: “parece que isso não é meu... Olinda disse com todas as letras e vírgulas: “pode não ser seu mesmo, talvez pertença a alguém de quatro gerações atrás”. Vamos olhar para isso com amor, respeito e carinho?

Constelação, a receita na medida

A excelente notícia da imersão sistêmica reitera quanto é possível nos curarmos da solidão, tristeza, abandono. A receita? A constelação, que apresenta os ingredientes prontinhos, no ponto certo.

O pertencimento - “Quando os princípios sistêmicos são obedecidos,  onde todas as pessoas são bem-vindas, olhadas com empatia e carinho, há paz, serenidade e harmonia.  Quando tem exclusão e violação do pertencimento, a infelicidade começa a tomar lugar”, alertou Olinda.

Para ela, a infelicidade é quando falta algo, em primeiro lugar os que pertencem, o pai, a mãe, um irmão, tanto na memória pessoal quanto transgeracional.

O equilíbrio – o princípio do dar e receber nos garante a justiça, a abundância, a maturidade. Segundo Olinda, ao entender isso vamos perceber, de uma vez por todas, porque alguns são prósperos e abundantes e a vida vai para a frente.

Se a pessoa retribui algo bom com tanto mais, a vida vai para a frente. Ela recebe, agradece e devolve com um pouco mais o bem recebido. Recebe e devolve, aí nasce a abundância, o transbordar”, enfatizou a mestra. Que inspirador isso, Oh Linda! Toca muito a gente.

A pessoa bem agradecida prospera, recebe muitos e muitos presentes da vida. Que vire mantra essa fala da professora Olinda!

A ordem – a mestra Olinda prosseguiu firme na conceituação dos princípios sistêmicos.  “Cada vez que percebemos ruído ou conflito nas coisas, está havendo violação de ordem. Algo característico da violação?  Famílias com conflito na comunicação, sem paciência, “com faca na bota”.  Toda hora as pessoas ficam bravas, por que as brigas sempre? Uma característica da violação de hierarquia e ordem”, ensinou a mestra.

Às vezes, o lugar certo e a autoridade das pessoas, foram retirados lá no passado, com os ancestrais, com guerras, assassinato, doenças. São pessoas impedidas de exercerem o papel de irmão, pai, etc...

“Quando fica desorganizado no sistema, não sabemos a quem obedecer. Escreva na parede de sua casa em letras douradas na parede, a importância da disciplina,  obediência, hierarquia, respeito, reverência”, conclamou Olinda.

Existe distância nas constelações? Quais são os movimentos?

Segundo Olinda, não existe distância física quando o assunto é constelação. “A distância inexiste no mundo do afeto, cuidado e amor. O longe é somente uma distância física. Hoje temos uma grande oportunidade, pois tudo está no aqui e agora”, afirmou.

Podemos recuperar o amor, a beleza, a saúde e a felicidade por meio de quatro movimentos. O primeiro é concordar – a experiência de saber que as coisas são o que são, basta olhar de forma suave e absoluta, com objetividade e verdade.  Concordar é dizer sim! Primeiro é preciso admitir que ocorreu algo, e mesmo assim está tudo bem.

O segundo movimento é agradecer. Mesmo com situações aparentemente ruins,  há o aprendizado e a pessoa pode seguir para a vida, com gratidão por tudo como foi.

Pedir é o terceiro movimento – “Deus, tire do meu coração essas marcas e traumas, faça desse sofrimento uma possibilidade de transformação”, sugeriu Olinda.

Para que carregar a dor e sofrimento? Pede para Deus perdoar quem não respeitou sua integridade, que a pessoa repare os danos causados, advertiu a mestra.

Perdoar, o quarto movimento – Para Olinda, é fundamental perdoar para a vida seguir adiante, com mais leveza e consciência. Uma dica é tomar para nós a energia da ternura e do acalanto.

 O lugar mais seguro é o colo do pai e mãe

Para “lacrar” a segunda noite da imersão sistêmica, Olinda movimentou a energia amorosa dos mais de mil participantes do YouTube com uma meditação extraordinária.

Ela começou assim: “Imagine a um passo de amor e gratidão, imagine um berço, no quarto, macio, bonito, fofo, agradável, cheiroso, macio, bem cuidado. Você é um bebê amado e gentilmente cuidado e acalantado, a presença traz muita alegria onde você está, sua mãe o pega no colo, e deste lugar você também reconhece a mãe do seu colo.

A mãe mostra a criança para o pai e  diz: eis aqui a nossa criança, o nosso filho, a nossa filha. Neste momento Olinda pediu para o público não ficar preso a qualquer outra memória, a apenas estar nos braços macios dos pais.

Querida criança, você é nossa criança”.

Assim o amor preencheu cada célula do corpo, não precisa ver o amor, é só sentir e imaginar.

“A meditação cura os corações, os menos e mais feridos, basta usar o poder extraordinário de fechar os olhos e imaginar, estamos no colo amoroso, no colo de Nossa Senhora, somos um menino amor, que é bem-vindo, com pais maravilhosos, e isso vai curando nosso coração e alma.

Quando pensamos e trazemos o amor, o milagre acontece”, reforçou Olinda.

Se a meditação tocou os corações? Profundamente. Muitos relatos nas redes sociais da Olinda sobre encontros poderosos entre os filhos e os pais numa noite que poderia ser apenas uma terça comum. Não foi porque mais de mil corações se conectaram à força das constelações.

Sim, eu tomo o amor que recebi, tomo o amor que você me deu!

Se depois de todas essas palavras amorosas, ditas por uma expert em felicidade, a Olinda, você ainda reconhece sentir angústia e ansiedade, um alerta!

Angústia é uma condição que vem da ausência da mãe, na pandemia aumentou muito a ansiedade. Por que isso ocorreu? Pela memória no sistema, é verdade, existe uma pandemia, e as pessoas que têm dentro de si uma ausência de segurança e proteção, são propensas a acessarem a  angústia”, alertou a mestra.

O que cura a ansiedade? A presença do pai, que pode partir exclusivamente do coração, não necessariamente é presença materializada. Bem, e se você nunca conheceu seu pai, feche os olhos e sinta a energia dele, seu papai vive em cada célula sua.

Quando pensamos e trazemos o amor para nossas vidas, o milagre ocorre!

Quem cuida do espetáculo da gente é a gente, filosofou Olinda. Vamos tornar mantra essa frase poderosa?

Ah, se você não acredita que constelação funciona, pode continuar não acreditando, apenas experimente e pratique, conforme sugestão da Olinda.

Que tal continuarmos juntos na imersão sistêmica desta semana?

Nesta quarta, 17/2,  às 19 horas (fuso horário de Brasília) a constelação será feita na água, e transmitida pelo YouTube Olinda Guedes para o mundo.

https://www.youtube.com/olindaguedes

Convide os amigos e parentes para conhecer essa forma simples e eficiente para ter uma vida boa e feliz. A imersão é uma espécie de retiro para cada um estar consigo mesmo.

De que jeito? “De maneira introspectiva e meditativa, observando nossa existência, fazendo ajustes, curando nossa vida e a dos outros”, conclamou Olinda.

Conheça esse estilo de vida singular. A constelação transforma porque toca com suavidade nossa alma. Venha para a imersão sistêmica!

Texto: Jornalista Creuza Medeiros

Instagram: @creuzamedeirosterapeuta e @ninho.deluz.


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