Saber Sistêmico - Comunidade da Constelação Familiar Sistêmica
Saber Sistêmico - Comunidade da Constelação Familiar Sistêmica
Você procura por
  • em Publicações
  • em Grupos
  • em Usuários
VOLTAR

OS ÔNUS TAMBÉM FAZEM PARTE - M4

OS ÔNUS TAMBÉM FAZEM PARTE - M4
Juliana Menuzzo Lauandos
mar. 8 - 4 min de leitura
000

Esta tarefa pede mais um mergulho em mim e no meu querido corpo. Vamos lá…

Na infância sofri de otite várias fases. Tenho lembranças de ter ido com frequência ao médico por esse motivo. Ao ler os ensinamentos da mestra Olinda este sintoma fez muito sentido. Pensei sobre os assuntos “de adulto” que eu escutava.

Sempre fui muito sensível e captava os conflitos no ar. Não sei exatamente em que momento eu me curei, mas sei que nunca mais tive. Talvez a cura tenha aparecido quando eu aprendi a colocar filtros nos ouvidos e no coração. Limites saudáveis.   

Desde os 10 anos tenho miopia. Meu pai é míope e meu bisavô Jorge, avô dele, também era. As minhas avós e muitas pessoas da família também usavam óculos de grau. A minha avó materna teve catarata e ficou com os “olhos azuis” nos seus últimos anos no plano físico. Eu a chamava de “olhos azuis” e ela sorria. A dinâmica sistêmica de conflito entre a realidade interna e externa faz muito sentido.

Aos 10 anos eu já percebia os conflitos em casa, apesar de não querer enxergar essa realidade. Também tinha meus conflitos internos em relação aos estudos e à forma como eu percebia a religião católica.

Outra questão que a miopia me traz é o que está tão perto e mesmo assim eu não consigo enxergar?

Há alguns anos eu tinha crises fortes de enxaqueca, assim como minha mãe e outras mulheres do meu sistema. Além da relação com elas e com a orfandade, imagino que estava associada ao uso da pílula anticoncepcional. Faz mais de 3 anos e meio que me curei, época que coincidiu com a parada da pílula.  

Tenho o formato um pouco torto dos joelhos, como a minha mãe, o que gera um desgaste maior e uma tendência à inflamação nas articulações. A minha mãe sofre de dor nos joelhos, artrose e algumas tias faleceram acamadas. Ou seja, há um problema de mobilidade com as mulheres do meu sistema. Pensando nos ensinamentos da mestra Olinda, os joelhos representam o orgulho e ao mesmo tempo a humilhação, a auto-estima, sobrecargas. Faço as seguintes perguntas a mim mesma:

  • Quando o orgulho foi ferido em mim ou em alguém da minha geração?

  • Quem do meu sistema sofreu humilhações? Penso agora nos meus antepassados italianos, por parte de mãe, e libaneses, por parte de pai. Certamente sofreram muitos preconceitos. 

  • O que preciso deixar ir para liberar sobrecargas?

As respostas estão sendo construídas aqui dentro e curadas. Sei que uma das minhas curas é honrar meus pais e antepassados com toda a reverência que merecem! Outra é andar de bicicleta, algo que me faz tão livre e feliz!!! 

Durante o inverno eu tinha sinusite, como o meu pai. Acredito que representava congestão mental, entupimento mental por receber muitas informações ao mesmo tempo… De lá pra cá, cerca de dois anos, comecei a me tratar com aromaterapia e não tive mais. Sei que a cura também é sair do mental e ir para o coração, caminho que tenho seguido! 

Um sintoma que vez ou outra aparece é a dor no pescoço. Faz muito sentido o que diz a mestra sobre o desejo de controlar a realidade e o conflito entre mostrar ou não o que sinto. Lembro, desde adolescente, que minha mãe apresentava esse sintoma. Que eu possa deixar a vida fluir com mais leveza, expressando os desejos de minha alma. 

Desejo uma vida mais amada e menos inflamada! Que a raiva das inflamações seja transformada em força para agir e mudar o que for necessário! Sei que parte dessa raiva reprimida vem dos meus antepassados. Eu escolho olhar para essa raiva com amor, dando luz a ela.


Denunciar publicação
    000

    Indicados para você


    Saber Sistêmico - Comunidade da Constelação Familiar Sistêmica

    Verifique as políticas de Privacidade e Termos de uso

    A Squid é uma empresa LWSA.
    Todos os direitos reservados.