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“Pai e Mãe, Tempo e Dinheiro, Riqueza e Prosperidade”

“Pai e Mãe, Tempo e Dinheiro, Riqueza e Prosperidade”
OLINDA GUEDES
set. 27 - 5 min de leitura
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Por Olinda e Susy Guedes, uma “releitura a quatro mãos”, inspirada no original de Bert Hellinger[1].

 

Estar em paz com nossos pais é essencial.

Estamos aqui como resultado de nossos ancestrais paternos e maternos – uma fila de homens e mulheres até o infinito. Simplesmente imaginemos essa fila, sem nos prendermos às imagens de seus sentimentos vividos em outras eras, sejam de alegrias ou de dores ou de quaisquer situações vivenciadas até chegar a nós. Aqui, o que importa apenas é a essência que originou nossa vida. Pai e mãe juntos, não polarizados em luta incessante para se definir, se conhecer; porque o objetivo é só se integrar. Cada um é o Pai e a Mãe juntos e algo mais.

Tal como na união íntima do casal, quando dois se tornam um, assim é a dinâmica sistêmica entre o Dinheiro e o Tempo. Dessa união, resulta a prosperidade. Diz-se que “tempo é dinheiro” – sim, somente os dois, juntos, são férteis. Um sem o outro é vazio, ócio ou apenas potencial criativo de subsistência e desenvolvimento.

A vida é passada adiante pela conjunção das sementes do homem e da mulher. Todavia, a vida necessita de energia para se manter, energia esta que chega por meio do trabalho. A riqueza é energia gerada pelo trabalho. Assim, se diz que o trabalho serve a vida. Logo, o dinheiro – resultado do trabalho – é energia e deve estar a serviço da vida. Desrespeitar o dinheiro é desrespeitar a vida. Honrar o dinheiro é honrar a vida. E como se faz isso? Dando ao dinheiro finalidades honrosas, para servir a vida.

Deste modo, enquanto imagem de fertilidade, nas Constelações o dinheiro é representado por uma mulher. Todavia, enquanto moeda que traz riqueza, o dinheiro é representado pelo masculino, como um detalhe sagrado e essencial de nossos relacionamentos. Simbólico, que resulta em trocas concretas a respeito da vida, trazendo subsistência, amparo, segurança.

Perceba que na dinâmica do gerar e prover a vida, não há polarização, mas integração; pai e mãe se unem na concepção e, então a vida, a partir desse instante, depende do “sim” da mãe, acolhendo o fruto concebido dentro de si até dar à luz. O nascer é a primeira experiência de sucesso, que somente foi possível porque a mãe abençoou dizendo “sim”.

Portanto, o sucesso dos negócios e na profissão vem com a bênção da mãe. Veja: desde a concepção transcorreu um tempo sob a permissão, o consentimento, o sim da mãe, até chegar ao nascimento – a vida prosperando desde todos os que vieram antes, para chegar a cada um de nós pela concepção até o nascimento.

Daqui para a frente, depende do trabalho, representado desde o cuidado direto de alguém sobre a criança nascida, até o mais abrangente possível, pelos recursos empregados a esta finalidade – lembre aqui: energia a serviço da vida, onde o dinheiro é uma representação dela.

A principal moeda é aquela que traz fertilidade, tudo depende dela. Qual é o nome dessa moeda, que tudo origina? Tempo! Esse é o nome. Por isso, vale repetir o que dissemos: “tempo é dinheiro”! É energia que está a serviço da vida. Sem tempo, sem vida. Dele tudo dependemos. Quem honra o tempo pode ter tudo: dinheiro, saúde, felicidade.

Quem rejeita a mãe, está em conflito com o tempo. Quem não toma a mãe, não pode tomar as outras bênçãos da vida, inclusive o dinheiro.

Mas não podemos esquecer do pai – ele sustenta a mãe, ampara a mãe. A partir do respeito e do amor pela mãe, o dinheiro vem abundante.

Só a mãe autoriza que o filho se aproxime do pai. Quem está reconciliado com o pai, significa que também está em harmonia com a mãe.

Sabemos que a contribuição do masculino em relação à vida, é um pequeno e valioso detalhe: sem o sêmen, sem a semente, a vida não se origina. Entretanto, a mãe diz sim todos os dias, até que o embrião se torne feto, quando enfim, com o mínimo de autonomia suficiente, que possa viver para além do corpo da mãe.

Então, retomando e sintetizando até aqui: sem o tempo para trabalhar e aplicar o dinheiro, não há como vir prosperidade. Por isso se diz, neste sentido, que o tempo é mãe e o dinheiro é pai. Sem ambos, sem equilíbrio, só há fracasso, pois, o dinheiro enquanto prosperidade, tem a imagem da mãe; quem rejeita a mãe permanece pobre. O tempo, enquanto riqueza, tem a imagem do pai; quem rejeita o pai, não sabe lidar com a concretude da vida.

Proibida a reprodução sem mencionar autoria e fonte.


[1] Bert Hellinger em Bad Reichenhall 2012 - Alemanha.


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