A Pedagogia sistêmica vem contribuindo para uma nova abordagem do ensino-aprendizagem e dos relacionamentos interpessoais, humanizando mais as relações no ambiente escolar, culminando na melhoria dos processos de ensino-aprendizagem.
Ela é um recurso que olha as memórias das famílias e inclui as histórias familiares, considerando o triângulo pedagógico: pai, mãe, criança. Daí a necessidade de incluir as famílias dos alunos. Desta feita, o professor tem que ter relacionamento com os pais. Quem não respeita, não consegue ensinar. Esse respeito deve ser sem julgamento- "Eu aceito e concordo como veio".
Esta pedagogia sistêmica se permeia pelas leis do amor de Bert Hellinger (pertencimento, equilíbrio e ordem). Pôde-se dizer que é a pedagogia do amor, que inclui todos os seres vivos, as famílias dos alunos e a natureza.
Há que se ter o olhar da inclusão, todos fazem parte, sem excluir. Olhar para a criança, recebê-la, acolher a criança que vem.
Quem é ela?
As gerações trazem movimentos de dor. Geralmente a criança denuncia essa dor. A transgeracionalidade no físico, social, repetindo histórias, sintomas, destinos. Isso forma a história do ser humano.
O professor está a serviço da sociedade e das famílias. É uma pessoa que os pais confiam para zelar pelo bem-estar do seu filho.
Esta é uma nova visão da educação, uma visão mais ampla e generosa. Pode-se dizer que é um novo olhar de educação, onde as crianças são respeitadas, valorizadas e incentivadas a trabalhar com autonomia. E o professor também com todo o respeito e o orientador, o apoiador neste processo.