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PERDOA, ELES NÃO SABEM O QUE FAZEM

PERDOA, ELES NÃO SABEM O QUE FAZEM
Simone Belkis
jul. 29 - 5 min de leitura
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Hoje ganhei do Universo um presente divino, uma resposta que nem sabia que estava buscando.

Vou explicar!

Eu sou uma pessoa um tanto quanto estressada, em função do transtorno de ansiedade que me faz companhia a um tempo, e também por conta do meu perfeccionismo virginiano e de meu jeito leonino de resolver as coisas rugindo (mas para chegar ao meu modo leonino, a irritação tem que ser bem grande, ?).

Bem, brincadeiras à parte, uma das coisas que mais me irritam na vida é a ignorância, e já descobri o porquê. Sei que o mundo é nosso espelho e que aquilo que negamos em nós, transferimos para o outro, qualquer outro. Pois então, minha ignorância para algumas questões que julgo importantes, mas dolorosas me fizeram, por muito tempo, transferi-la para as pequenas e grandes falhas que eu julgava que os outros tinham.

Tornando assim a minha vida e as deles um pouco mais estressadas.

Então, hoje, assistindo um vídeo no Youtube, tive o privilégio de ouvir a interpretação metafísica de Neville Goddard da passagem da Bíblia em que Jesus pede ao Pai o perdão para seus algozes. 

Neville explica em seu livro "Despertar da Consciência" que nenhum ser humano tem em sua natureza o desejo de prejudicar e sim de apenas realizar a sua vontade, mas que é sua falta de fé em seu Eu Superior a causa de seus feitos equivocados (eu ia escrever malfeitos, hehe).

Ele explica que o desejo humano é sempre divino, mas que o desconhecimento da conexão de alma (que somos) com nosso Eu Superior,  faz com que percamos a fé, ou melhor dizendo, faz com que deixemos de acreditar em nosso potencial natural de co-criação e a realização do verdadeiro desejo.

Assim, o ser humano perde a noção de que sendo maior do aquilo que seus olhos físicos podem captar, deixa-se levar pelo instinto de sobrevivência e de escassez que se tornam inimigos de sua verdadeira essência, a alma.

Ele chama isso de a distorção do desejo, pois que a partir do momento que não creio no meu próprio poder de co-criar, preciso tirar do outro, preciso negá-lo de alguma forma, para que deixando-o mal, posso eu me sentir bem ou tirar dele aquilo que desejo e não me creio capaz de conquistar.

É claro que para compreender e concordar com essa visão, precisamos entender que o significado real do pecado é errar o alvo, ou seja, sair da essência (Deus) e cair no erro (a mente acreditando no mundo material como sendo a realidade única).

A fé, embora tenha uma forte conotação religiosa, nada mais é que acreditar 100% em algo, qualquer algo, e por acreditar e confiar (soltando o seu desejo), realizar tudo aquilo que for capaz de imaginar. E nós fazemos isso o tempo todo, só que embotados pela "realidade material" da Matrix, criamos somente escassez, baseados nos instintos de medo, raiva e seus derivados. 

O que Jesus pedia ao Pai naquele momento era a compaixão pela pobreza espiritual daqueles que o julgaram, exatamente, por ele não ser "desse" mundo e ser, sim, consciente de sua verdadeira origem de alma, vivendo em um corpo físico, o que naturalmente o levou a declarar: "- Eu venci o mundo", deixando claro que se referia ao mundo da escassez da mente, que acredita ser a matéria tudo o que há.

Pois bem, essa explicação bem simples, mas profunda me fez compreender, de uma forma diferente, o mal que nos rodeia, já que nunca consegui entender as razões da maldade no humano, mas quando entendemos que a falta da consciência espiritual, que é nossa verdadeira essência, é a razão da cegueira do homem para seu próprio poder pessoal co-criador, podemos entender (sem a necessidade de justificar ou acobertar) que o ser humano não é o mal que perpetua com sua ignorância.

Isso me dá um alento.

É claro que sei que ainda há muito a ser percorrido, mas já me vejo conseguindo entender e "perdoar" àqueles que não estão conscientes de si mesmos, e que não me servirão mais de espelho, já que me empenho em tomar posse de meu poder co-criador contemplando a alma que sou.

Naturalmente que sei que há muito a ser feito, mas a consciência nos ilumina e guia.


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