Eu gostaria de ter um ano inteirinho para falar sobre isso. Porque as memórias negativas dos meus antepassados sobre alimentação penso que não foram muitas ou ao menos, não tão intensas ou repetidas, porque, no geral, as boas memórias sempre voltam para mim como o sol e o girassol.
Nunca tive problema de falta de apetite ou de alegria em me alimentar. Geralmente, aprecio de tudo. Entretanto, penso que alguma parte minha já viveu em algum lugar tipo Grécia, onde a gastronomia e as especiarias são pares.
Lembro bem quando assisti ao filme "O Tempero da Vida". Parecia eu aquela criança andando de mãos dadas com o tempo e apreciando cada detalhe.
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-60086/trailer-19540269/
Eu poderia tranquilamente me chamar alho, cebola, alecrim, pimenta, canela, cravo, cardamomo.
Lembro de uma vez que tomei uma bebida indiana, um Chai. Jesus, misericórdia! Era como rever um velho amigo: olá, como vai.. ? e a gente não queria se largar nunca mais. Eu penso que sei até preparar a tal bebida alquímica.
Vi a receita aqui:
Mas, a coisa boa que tenho também em mente é algo muito tribal, primitivo... dos povos da terra... dos meus antepassados guaranis e africanos:
Eu amo assado!
Tudo ... até legumes.
Amo o sabor de em pé, ou sentado ao redor de um fogo, um braseiro, o alimento ficando pronto e saborear ali. Proseando com todos os que ali estão.
Aprecio muito também me alimentar sem o uso de talheres. Soube que meus antepassados portugueses faziam muito isso aqui no Brasil, quando chegaram. Principalmente as mulheres e seus filhos. Bonito, não é mesmo?
Eu também soube que era comum se alimentarem num mesmo recipiente, como se fosse uma tigela coletiva. Eu sempre amei isso. Quando era criança pedia para mamãe preparar um prato única para eu me servir junto com algum irmão meu.
Também amo os animais... tanto, tanto... que me pergunto como isso acontece em minha cabeça: gostar de proteína animal ... ? Não seria correto que eu simplesmente nascesse vegetariana? sei lá.. Deve ser minha ancestralidade indígena. De certo! Porque amo carne de caça... jacaré, lagarto, onça. E amo mato e frutas também.
Se um dia você me procurar num supermercado, vá na sessão de horti fruti.
Eu poderia chamar "Canarinho" também. Porque eu amo mamão, manga, etc e tudo.
E você?
- Qual memória positiva sobre alimentação dos seus antepassados você tem?
Eu adoraria saber.
Um abraço florido, feliz e saboroso também.
Olinda Guedes
OLINDA GUEDES é mãe. Sua primogênita é Nina Maria. Apaixonada pela vida, escreve com o coração o que cabe em palavras. Bolo de fubá com sementinhas de erva doce - Reflexões sobre a felicidade - é um livro que ainda quer publicar.
Gosta de ter a casa enfeitada e ter especiarias para preparar sempre um prato diferente a cada vez que comanda o fogão. E louças lindas também para servir.
Conduz, no Instituto Anauê-Teiño, a Escola Real, uma Escola de Saberes Úteis. Uma iniciativa cujo objetivo é trocar saberes das diversas ciências com o propósito de uma vida mais feliz, próspera e saudável.
https://linktr.ee/olindaguedes
Venha fazer parte da “Escola Real Saber Sistêmico – Olinda Guedes”.
Um espaço de encontro e convivência online,* dos seus alunos e/ou participantes dos Grupos Terapêuticos de Constelações Sistêmicas, conduzidos por ela.
🏫 http://bit.ly/EscSaberSistemico-Oli
Ao entrar no grupo, apresente-se. Depois vá até o início e procure ler a mensagem de boas-vindas, com informações importantes sobre nosso modo de caminhar juntos.