Uma das coisas que sei fazer, na minha opinião (às vezes nem tão modesta), é escrever. Acho que é o que mais amo fazer. E escrever sobre aquilo que penso e sinto. Sou uma cronista de mim mesma.
Bom, esse texto não é para louvar os meus talentos e sim para dizer o quanto escrever tem sido para mim um processo de cura. Algumas vezes, basta colocar no papel o que quero expressar e pronto, o grito foi dado, a opinião foi expressa e a raiva foi amainada. E isso é uma dádiva.
Talvez, você se pergunte: - Mas, e se eu não tenho esse talento? Como posso colocar para fora o que sinto. Usando o seu talento em particular. Seja ele qual for, se você se conhece o suficiente para reconhecer seus talentos nas coisas mais simples, então você entenderá do que estou falando.
E esse talento não tem categoria específica não, pode ser qualquer coisa que você faça que seja só seu e que exprima de alguma forma aquilo que tem escondidinho aí dentro. Vai desde de descobrir a Teoria da Relatividade até polir seus sapatos de um jeito que lhe envolva tanto, que tudo o mais ficará para trás. É disso que estou falando, quando somos aquilo que somos mesmo, sem máscaras, sem medos, sem orgulhos e egos doentios, isso que somos sem que ninguém precise dizer:" - Puxa, você é bom nisso".
E é quando você olha o resultado, sente o processo e diz a si mesmo: - Fui eu que fiz!! E de novo eu digo que pode ser qualquer coisa. Qualquer ação que seja inteiramente sua, mesmo que fique um pouquinho torto, meio desafinado, meio solado (o bolo), meio sujinho, não importa, é você naquilo, é você expressando o único ser que só pode vir da essência que o Divino escolheu, com desafios, facilidades e pronto.
Às vezes, não conseguimos identificar nossos melhores talentos, porque sabemos pouco de nós mesmos (em geral), ou porque nunca fomos incentivados ou, até mesmo, tenhamos sido desestimulados com as mais diversas desculpas e manipulações.
Quer saber?! Que se danem aqueles que limitam os seus melhores talentos, porque acham que você não é bom o suficiente. Que morram em suas próprias praias por não acreditarem em si mesmos, mas você não. Você vai olhar para tudo aquilo que ama e decidir fazer, mesmo que seja a última coisa que faça na vida (porque dificilmente será) e se for, faça bem feito. Porque a cura está dentro de nós e nossos talentos são o caminho.