Sim!
E o que tem isso a ver com a vida? Com absolutamente tudo.
Certa vez ao ser tomada pela emoção que havia no campo, no grupo de estudos e aprendizados em Constelações tive que correr até o banheiro para cuidar de meus olhos que mais parecia um borrão. Maquiagem e emoções não combinam. Por mais que a indústria tente, ainda não foi possível uma boa química entre elas.
Então, ao procurar um cesto para o papel usado e agora ébano, vi uma tampa aberta! Totalmente. Escancarada. Parecia uma boca aberta, descuidada, largada, ali... sem nenhum cuidado.
Nem pensei. Fiz como faço aqui em casa sempre.
- Quem deixou a tampa da privada aberta?
Fato é que aqui em casa, os meninos, no alto de seus poucos aniversários, não tiveram tanta convivência. Em apenas doze meses não se faz uma reforma total, ainda mais se tratando de uma mãe de muitos filhos. A falta dessa convivência, nos equipara. Todos temos um ano de vida. Apesar de uns 12, 10, 7, 49 anos. Todos no mesmo barco e se ajudando. Ás vezes, se aborrecendo.
Ali, em plena sala de aula, uma professora de gente crescida falar isso chama a atenção. Eu não pensara sobre isso. Certamente por esse motivo foi assim ainda mais intenso.
Um mosquito não chama a atenção se estiver em meio a uma ventania.
O que eu quis dizer com o que disse?
- Que um indivíduo funcional presta atenção e cumpre as pequenas tarefas rotineiras.
- Que devemos prestar atenção nas pequenas coisas.
- Que é do pequeno que se faz o muito.
- Que quando como somos seres sociáveis, precisamos pensar no próximo.
- Que cada coisa existe e deve cumprir a sua função. Se um vaso tem tampa é para abrir e fechar.
- Eu também quis dizer que a vida na teoria é mais simples e fácil.
Contudo, quando praticamos tudo de forma simples e dedicada, nossa vida ganha outra dimensão, uma existência feliz, próspera e saudável depende totalmente de pequenas atitudes cotidianas, que aos olhos imaturos, poderá soar apenas como um trabalho pobre e nada admirável. Apenas necessário. Porém, não.
E você? Costuma fechar a tampa da privada, dar descarga e lançar o papel higiênico fora do cesto quando está no banheiro dos outros?
Eu fico bem pensando no que disse Muhammad Yunus: "Queríamos ir à lua e fomos. Nós conseguimos o que queremos conseguir. Se não estamos a conseguir nada é porque não nos empenhamos o suficiente. Nós criamos o que queremos."
Então, pense bem. Conquiste seu feliz novo ano, se agir agora e não ficar sentado esperando a vida lhe oferecer de mão beijada.
Autora
OLINDA GUEDES é mãe da Nina e Camila e Raisa Maria, apaixonada pela vida, escreve com o coração o que cabe em palavras. É mãe de mais outros cinco príncipes na terra, e quatro anjos no céu.
Sua infância, na roça, ensinou-lhe a arte do cultivo. O cultivo é livre, a colheita é consequência.
Conduz, no Instituto Anauê-Teiño, a Escola de Saberes Úteis. Uma iniciativa cujo objetivo é trocar saberes das diversas ciências com o propósito de uma vida mais feliz, próspera e saudável.
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