Refletindo sobre as ordens da ajuda e sobre as nossas relações de ajuda quando distantes da prática dos conhecimentos sistêmicos percebo que não é raro ver situações onde existem:
Pessoas que insistem em dar o que não possuem.
Pessoas que criam expectativas de serem retribuídas quando ajudam.
Pessoas que ajudam, pois sentem-se em dívida com o ajudado e/ ou com o sistema familiar do qual faz parte.
Aqueles que exigem muito mais do que realmente necessitam.
A ausência autorresponsabilidade sobre os acontecimentos, deixando de trazer para a consciência " O que em mim nutre os comportamentos dessa pessoa", prendendo-se unicamente em queixas.
A tendência da pessoa que deseja ajudar se deixar levar pelo drama trazido pela pessoa a ser ajudada, que apresenta a situação a partir de perspectiva infantil e não adulta.
A limitação da história apenas ao que está e como está sendo trazido pela pessoa, perdendo de tomar os fatos como realmente são.
Tudo isso faz parte de desarranjos que devem ser evitados em nossas relações diária de ajuda e principalmente quando se está em posição terapêutica, sendo importante lembrar que só é possível ajudar quando há espaço em nosso coração para a pessoa a ser ajudada e o seu sistema familiar.
<3