Conhecer o histórico das constelações sistêmicas foi um encanto, tanto que preciso dar voz a um pequeno canto:
Uma noite um sábio observou
Povos com as riquezas do mundo,
Os homens calados sempre estão armados
Feito soldados!
Das mulheres nem resta uma sombra...
A criança – sozinha – chorou
Ninguém pode ver esta tristeza!
Pois não é beleza
Mas as máscaras sorridentes:
Esconde a dor dos dentes...
Um dia um sábio observou
Povos sem um tostão no bolso,
Homens de braços dados como irmãos
Andando lado a lado
As mães com os filhos no colo
O amor cintila no olhar de cada um,
Pois todos pertenciam
Ao grande circulo
Que dá vida!
Ao amanhecer o sábio sentia
Quanta harmonia,
Quanta Alegria!
Espero que estas palavras sirvam de inspiração, além de convidar para uma reflexão sobre a constelação sistêmica de Bert Hellinger ser uma ferramenta maravilhosa para encontrar o caminho para a paz.
Através das aulas do Módulo 1 da professora Olinda Guedes, não somente aprendi mas também percebi o quanto o olhar consciente faz toda a diferença em nossas vidas.
Por isso a pergunta: o que você vê no seu dia a dia?
Ver é reconhecer.
E o reconhecimento sistêmico liga uma pessoa à outra em um abraço curativo.
Ver é saber, sentir onde é o nosso lugar, onde nós pertencemos, como a mentora Olinda explica, é muito importante.
O pertencimento sistêmico reconhecido, liberta nós dos emaranhados e possibilita aceitar a nossa origem com gratidão e amor.