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RELATO DE CONCLUSÃO DO CURSO - COMO UMA ONDA NO MAR

RELATO DE CONCLUSÃO DO CURSO - COMO UMA ONDA NO MAR
Lidiane Teixeira de Carvalho Frenhan
abr. 27 - 5 min de leitura
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          Se eu pudesse traduzir a Formação Real em Constelações Sistêmicas, e tudo o que esse contato com a Escola Real, com essas pessoas Reais: Olinda, Susy, Sizumi, Irmã Neiva, Alice, Jair, e tantas outras pessoas que conheci nessa formação, eu traduziria na música Como Uma Onda, de Lulu Santos.

          “NADA DO QUE FOI SERÁ, DE NOVO DO JEITO QUE JÁ FOI UM DIA! A gente não olha para as pessoas, para os relacionamentos, para os sintomas, para as dores, para o corpo, para os nossos filhos, cônjuges, pais, para nós mesmos da mesma forma, não dá, por mais que os vícios de vivências tentem te levar a pensar da mesma forma que antes, o “alarme” toca, e a gente diz: Ah não! Espera! Era assim, agora eu sei, agora eu vejo, agora eu entendo que tem uma justa razão para isso. Passamos a ter um olhar de empatia.

          TUDO PASSA, TUDO SEMPRE PASSARÁ! Mas mesmo passando não fica esquecido, escondido, excluído. São novos tempos, mas os tempos passados (fome, orfandade, injustiças, tragédias, ...) vem à tona em forma de sintomas, lealdades ou emaranhamentos para que o que/quem passou, fique bem, seja ressignificado para que quem venha depois fique bem também e tenha a oportunidade de libertar as gerações futuras.

          A VIDA VEM EM ONDAS, COMO UM MAR, NUM INDO E VINDO INFINITO! A gente vai, pelo menos a gente pretende ir, para frente, para o mais, mais felicidade, mais prosperidade, mais saúde, mas num “indo e vindo infinito” o quê e quem ficou pra trás, uma hora vem à tona, seja o quê/quem ficou pra trás nas nossas vivências pessoais ou nas vivências dos nossos antepassados, uma hora terá que será visto, compensado, ordenado, incluído.

          TUDO QUE SE VÊ NÃO É, IGUAL AO QUE A GENTE VIU HÁ UM SEGUNDO. Tudo o que está no visível do aparente, tudo aquilo que se mostra, não é a verdade absoluta (relacionamentos abusivos, dificuldades de prosperar financeiramente, êxito no trabalho, nas relações, saúde,..., para tudo há uma justa razão além do aparente. Para isso é necessário um olhar sistêmico, para conseguir ver, enxergar com um olhar de empatia e misericórdia, o que está por trás daquilo que se mostra.

          TUDO MUDA O TEMPO TODO, NO MUNDO: Se queremos resultados diferentes, precisamos de atitudes diferentes. Ninguém é “Gabriela” que porque nasceu assim, porque viveu assim, vai ser sempre assim. Temos a oportunidade de mudar, transformar, curar a nós mesmos e o nosso entorno mudando nossas posturas. Se adequando, aos poucos, a cada dia mais um pouquinho, aos princípios, leis, ordens e ensinamentos sistêmicos não tem como não mudar. O que não se pode é esperar mágica, imediatismo, se eximir das responsabilidades. É lento, é trabalhoso, tem que ser contínuo, mas traz mudanças.

          NÃO ADIANTA FUGIR, NEM MENTIR, PRA SI MESMO AGORA! É muito caro! Eu não quero olhar para isso! Não estou a fim de cumprir com essas tarefas! Enfim, há muitas e muitas formas que a gente usa para fugir, pra mentir pra si mesmo, e continuar fingindo que está tudo bem do jeito que está, “empurrando com a barriga”, só que quando as coisas começarem a se intensificar, os sintomas começarem a ficar crônicos, aí nos vemos obrigados a olhar para aquilo que tentamos fugir, só que em algumas vezes já em busca de um milagre, pois alguns sintomas podem já ter e tornado crônicos e acabar nos levando a atravessar uma Noite Escura da Alma.

          HÁ TANTA VIDA LÁ FORA. AQUI DENTRO SEMPRE. Há muita vida, prosperidade, saúde e felicidade lá fora. “Sempre há tempo de ter uma vida feliz! ” Mas há muita vida aqui dentro, muita coisa para ser vista, curada, equilibrada, compensada, incluída. Há que se ter muito amor, respeito e auto estima aqui dentro para conseguir receber todo o bem que está lá fora. Porque o que ocorre fora é apenas um reflexo do que está dentro.

SUSY GUEDES também nos lembra: “O amor dá certo quando cuidamos da nossa infância. Da infância dos nossos pais. Dos nossos ancestrais. Porque a infância deles mora em nós. ”

          COMO UMA ONDA NO MAR... Como a onda vamos indo e vindo. É uma jornada! A cada ida, se for preciso parar, pare, dê uma olhadinha para trás e volte a seguir em frente. Olinda Guedes nos lembra isso: “Porque quando a vida não vai para frente é preciso olhar para trás. ” “A peça da engrenagem emperrada lá atrás faz toda a engrenagem parar, agora! ”

          Formação Real, uma onda, para não dizer um Tsunami, em minha vida! Que veio, mas não passou, nem passará...

 

 

#RCCFR


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