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Renascimento e o "tomar os pais"

Renascimento e o "tomar os pais"
Rodrigo Antonio da Costa Oliveira
set. 30 - 4 min de leitura
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O Rebirhting ou Renascimento pela respiração é uma técnica integrativa e sistêmica que trabalha a liberação de traumas corporais através da respiração circular e de ferramentas de reparentalização e autoamor.

Criado por Leonard Orr nos anos 70, a técnica foi se adaptando e ganhando formas variadas de aplicação. Iniciou-se na água quando Orr estava na banheira. Ele sentiu uma vontade de levantar-se rapidamente e fazer outras coisas, mas percebeu que ali havia uma vontade de sair, a essa ele chamou de “barreira de urgência”. Essa é aquela necessidade de fazer algo momentos antes de você entrar em uma meditação profunda. Ao romper essa barreira, ele viu que tinha regredido e se sentido um bebê. Nesse processo o renascimento nasceu.

Com o tempo o renascimento foi saindo da água e focando-se na respiração. Ao alterar nossa respiração de forma contínua entramos em um espaço de maior percepção corporal e é aqui que a mágica acontece. A percepção corporal para liberar-se de traumas já acontece na experiência somática, vipassana, mindfulness, entre outras, também se vive no renascimento.

Hoje, já entendemos que não é só a alteração da respiração e percepção corporal que liberando os traumas, mas também a conexão com o autoamor que já está dentro de nós. Porém, o que tudo isso tem a ver com tomar os pais?

Para quem não sabe, tomar os pais, expressão muito usada na constelação e terapias sistêmicas, significa aceitar a vida como se é e como chegou a você. Significa aceitar o essencial que genitores e pais nos ofereceram. A vida e sua sustentação. O que isso quer dizer? Houve duas pessoas que se encarregaram de dar a vida à você, genitores, que independentemente de bons ou maus, entregaram a você a melhor coisa que podia acontecer. Para a maioria das pessoas, a continuação da vida é sustentada por esses genitores, que acabam se tornando pais. Para outros, os genitores não estão disponíveis, e outras pessoas permitirão a continuidade da vida e se tornarão pais dessa criança.

De igual forma, esses pais podem ser bons ou maus, mas o essencial foi dado. A vida chega e é mantida. Quando esses genitores e pais não estão disponíveis, esse vínculo com o autoamor é rompido ou interrompido. Claro, que esse rompimento é apenas uma ilusão, pois todos nós somos seres divinos e ninguém tira isso de nós, porém podem fazer com que nos esqueçamos e não acreditemos em nossa linda essência.

O Renascimento nos ajuda a quebrar essa ilusão e nos conecta ao amor que trouxe nossa vida. Se você experimentou rejeição, abandono e qualquer tipo de maus tratos pode sofrer com a ideia de tomar os pais. Além disso, a ideia de aceitar os pais/genitores pode lhe aparece absurda e perversa, pois parece que se desconsidera seu sofrimento. E é nesse lugar que entra o renascimento, porque ele nos oferece um caminho corporal para que possamos chegar ao amor essencial.

No renascimento observamos, sentimos e liberamos as barreiras corporais formadas pelos traumas para que o amor volte a fluir. Todo mundo que teve pais disfuncionais deve fazer renascimento para se reconectar ao essencial. A vida que chegou à você. É uma das formas mais potentes de tomar os pais. Aceitar com a vida se apresentou a você e não deixar que experiências traumáticas, principalmente em sua infância, definam como você quer viver sua vida.

Se ressignificamos o início da vida, mudamos uma vida toda

 

Rodrigo Oliveira - Reconectando com a vida

Terapeuta Integrativo e sistêmico.


Venha fazer parte do grupo de renascimento de outubro.

https://www.reconectandocomavida.com/renascimento

 


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