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Resumo do Módulo 2

Resumo do Módulo 2
Maria Tereza Sarote
out. 12 - 2 min de leitura
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Sempre que olhamos de fora, pensamos: "a grama do vizinho é mais verde".  Nós, humanos, olhamos alguém de sucesso pensando imediatamente que o outro teve sorte.

Conheci na faculdade um rapaz que vivia na Casa do Estudante, comia no RU e quando isso não era possível, bebia aos poucos uma lata de leite condensado para se sustentar. Hoje ele é um desembargador de "muita sorte".  Sempre há muito esforço pessoal, muitas tarefas árduas, muitos sacrifícios.

Mas, e aqueles que herdam e não fizeram nada?

Ah, esses tem a Síndrome do Herdeiro. Ou acabam com tudo em duas gerações ou aprendem a manter a fortuna sem uma realização de tê-la conseguido. O gosto interno de ter chegado lá é uma das nossas mais saborosas conquistas. Pessoas prósperas vêm de muito estudo, muita pesquisa.

Muita dedicação.

Na sequência, aprendemos sobre lealdades e emaranhamentos. Percebemos que para pertencermos à família e sermos fiéis a ela não necessitamos de abrir mão da nossa vida pessoal.

Me parece uma lealdade "perniciosa" aquela que não permite a seus membros autonomia emocional. É bíblico... "deixará a casa de seu pai e se unirá à sua mulher...(Marcos 10:7,8)

A autonomia requer desatar o laço do emaranhamento familiar sem cortar a fita. Apenas desfazer o nó com amor e delicadeza. 

Ser empático não significa ficar na dependência afetiva do sistema, mas a capacidade de proporcionar a todos e a cada um dos participantes o desenvolvimento de suas potencialidades e a liberdade de ser.

Quanto aos antepassados, ser-lhes-emos sempre gratos mas escolhemos seguir nossas vidas, realizar nossos sonhos, amar do jeito que almejamos.

HONRA e LIBERTAÇÃO, este deveria ser o lema de quem  se propõe olhar para trás até pelo menos a quarta geração. A receita do bolo pode ser transgeracional mas quando chegar na minha geração farei algo diferente, um açúcar demerara, talvez, ao invés do refinado de sempre. 

A pesquisa de onde foi interrompido o vínculo do amor se faz necessária para que possamos reconectar, restabelecer a harmonia, a compreensão e o amor.

Porque é preciso se curar, exercitar o amor da compaixão, que é o amor do espírito, segundo Hellinger.

Quem quer ser terapeuta precisa se comunicar com empatia, curar a si próprio.

Curar sua vida para poder ajudar àqueles que sofrem, aceitá-los como se apresentam.

Não é tarefa fácil. 


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