Eu não sou Psicóloga, mas gosto muito de Psicologia desde muito nova...
Assim como disse minha colega de Curso, a Marcinha Valderamos, eu também sempre quis entender o coração e a mente das pessoas. Mas talvez estivesse em busca de cura para meu próprio sofrimento.
Há pouco tempo atrás, estudando sobre o bem-estar na escola, comecei a ter contato com a Psicologia Positiva, que é um ramo da Psicologia que trata da Felicidade, do Bem-estar e do Florescimento Humano.
É uma disciplina muito nova diga-se por sinal, que vem crescendo desde a década de 1980.
Mas não quero falar de História da Psicologia, mas de FELICIDADE.
Tenho aprendido que ser feliz se aprende, que precisamos estudar e nos empenharmos para sermos felizes.
Curar-se e ser feliz é uma jornada, pois a maioria de nós viemos de lares disfuncionais.
Curar-se e ser feliz exige uma reprogramação mental, pois fazemos e fizemos da infelicidade, um hábito, um costume.
Felicidade se aprende ainda na infância, mas tal aprendizagem só pode ser feita por meio de pais funcionais.
Eu tive bons pais, que me deram o que puderam,
Mas meus pais são crianças feridas, portanto, foram pais disfuncionais,
E que diante da minha infância reviveram suas feridas e reagindo ao seu sofrimento, sem intenção, nem consciência, mas nem por isso sem responsabilidade, me feriram também...
É assim que vamos perpetuando ciclos e ciclos de sofrimento por gerações...
Transmitimos nossas feridas, nossos sofrimentos como se fossem vírus, doenças, de geração em geração.
Neste contexto, quando surge uma oportunidade de sermos felizes, nós acabamos repelindo-a porque tal estado de graça nos diferencia da nossa família, nos causa profunda estranheza, até culpa...
Minha sugestão é ser feliz um bocadinho de cada vez...
Serei feliz apenas hoje.
Padrões relacionais que levaram décadas, ou até mesmo gerações para se construir e se solidificar, não se desfazem em pouco tempo.
Jesus mesmo certa vez observou que existem demônios que só vão embora por meio de muito jejum e oração. Isto é, há situações tão arraigadas em nosso sistema familiar, que só se curam com muito empenho e determinação de nossa parte.
Agora somos adultos, por isso a felicidade exige de nós responsabilidade, exige compromisso diário.
Minha tarefa por hoje, foi trazer a felicidade para casa...