"Estive pensando muito na fúria cega com o que os homens se atiram à caça do dinheiro. É essa a causa principal dos dramas, das injustiças, da incompreensão da nossa época.
Eles esqueceram o que têm de mais humano e sacrificam o que a vida lhes oferece de melhor: as relações de criatura para criatura.
De que serve construir arranha-céus se não mais almas humanas para morar neles?
É indispensável trabalhar, pois um mundo de criaturas passivas seria também triste e sem beleza. Precisamos, entretanto, dar sentido humano às nossas construções.
E quando o amor ao dinheiro, ao sucesso, nos estiver deixando cegos, saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do céu..." (Érico Veríssimo - Olhai os Lírios do Campo/1938) - via Mesillat Yesharim