De repente, o ventre, palpita, uma vida
Ali tão querida e tão desejada
Contando as baladas, ela logo suspira
Seus olhos são liras, são versos, toadas.
Pra ela é um bem, e nunca acidente,
Que ao mundo, traz gente, para semear,
Do fruto do amor, colher criaturas,
Na forma mais pura do "verbo amar."
Quando nasce, a ele, transmite legados,
E pelo fruto amado, daria a vida,
Sendo destemida para defendê-lo,
Mas seu maior zelo é amar sem medida.
Se o filho, às vezes, confunde o caminho,
Com garras, pro ninho, a mãe o alerta,
Pois estando certa de ficar seguro,
Seus braços são muros, ali o aperta.
Acredite, ser mãe, não é acidente,
Ato consciente, amor, decisão,
Pois essa ação traz com ela legado
E sempre ao lado do filho, a missão.
Por isso, ser mãe, quer ser, algum dia,
Lembre que Maria teve a decisão
De com devoção, ter o Deus Menino,
Cumprindo destino, escolha, vocação.
Se tem mãe ainda, preserve o tesouro,
Ao lado, tem ouro de igual raridade,
Quem perdeu, saudade, vem a sua mente,
Guardando o que sente para eternidade.
(Maria Luísa Alves, professora e poetisa em Beberibe-Cascavel/Ce -maio 2018)
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Ser Mãe
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