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Sexualidade é sagrada - Jean-Yves Leloup

Sexualidade é sagrada - Jean-Yves Leloup
OLINDA GUEDES
set. 28 - 3 min de leitura
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O senhor já declarou que o sexo é um ritual divino, “fundamental para reconquistar a inteireza de corpo, mente e coração”. E no catolicismo ele permanece como um tabu. Por que isso acontece, na sua opinião?

Na origem, os rabinos perguntavam por que o homem não tinha sido criado redondo. A resposta era: para que não seja feliz sozinho. Para que não seja inteiro sozinho. Para que ele se torne inteiro com outra pessoa. Porque é na relação que está a imagem de Deus. Não é nem o homem, nem a mulher, mas é a relação entre eles. A sexualidade é o lugar do outro em si. E muitas vezes, é um lugar doloroso. Muitas vezes é difícil achar um local para o outro em si mesmo, aceitar não ser autossuficiente. O ser humano se completa através da relação. É por isso que a sexualidade é da ordem do sagrado. É por isso que essa parte do nosso corpo chama-se sacro. É nessa região que a vida é criada, que nós nascemos à imagem do Criador. E é por essa razão que é uma pena que essa dimensão não seja vivida de uma maneira espiritual e sagrada. Porque, de novo, é a consumação. A gente pode fazer do outro um objeto de consumo. E, dessa maneira, a gente passa ao largo da relação, ao largo da dimensão divina, do amor que transforma a sexualidade. Na tradição ortodoxa do primeiro milenário, é demandada à sexualidade essa transfiguração. É mais difícil transfigurar do que renunciar. Transfigurar quer dizer assumir, introduzindo a consciência e o amor em todos os nossos atos e, particularmente, nesse ato. Para algumas pessoas, pode parecer difícil. Preferem renunciar ou consumir, mas não conseguem transfigurar. Isso é um problema no cristianismo. A sexualidade não foi assumida e transfigurada. Ela se torna, dessa maneira, um assunto de idolatria ou desprezo. E esse assunto não deve ser tratado nem com idolatria, nem com desprezo, mas com respeito. O respeito é um belo nome do amor. Respeitar o próprio corpo e respeitar o corpo do outro. Nesse momento, se torna interessante.

 

Entrevista completa:  

http://atarde.uol.com.br/muito/noticias/1996608-jeanyves-leloup-e-um-longo-caminho-aprender-a-docura

 

OLINDA GUEDES é mãe da Nina e Camila Maria, apaixonada pela vida, escreve com o coração o que cabe em palavras.  É mãe de mais outros cinco príncipes na terra, e quatro anjos no céu.

Apaixonada por Jean-Yves Leloup, um de seus mestres.

Conduz, no Instituto Anauê-Teiño, a Escola de Saberes Úteis. Uma iniciativa cujo objetivo é trocar saberes das diversas ciências com o propósito de uma vida mais feliz, próspera e saudável.

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