#mod04
Sintomas e Doenças – o sintoma como caminho.
A nossa cultura vê sintoma como sofrimentos que devem ser combatidos, porém, na visão sistêmica os sintomas são bem vindos. Eles são considerados um aliado, um anjo, um mensageiro, que pedem de nós uma transformação. Quanto maior e mais intenso o sofrimento causado pelo sintoma, maior a mudança para restabelecer a saúde. Sintoma não é castigo. Devemos ouvir o que pedem de nós. Devemos atuar principalmente na causa e não só nos efeitos.
Sintomas simples exigem mudança simples, mas não quer dizer que sejam fáceis.
Enquanto não resolvemos o problema, a causa, o sintoma volta. Cada vez que o sintoma aparece devemos nos questionar o que tem de errado, não jogar a sujeira embaixo do tapete. Devemos ajustar os pontos: trabalho, relações e onde vivemos. Todo sintoma é amoroso com a gente nos dando oportunidade para ver onde precisamos tratar.
Milagres existem.
Na medicina tradicional são chamados de remissão espontânea. O milagre encontra a pessoa quando ela faz uma mudança de verdade, radical, incrível. A isso chamamos de conversão.
Nem tudo na vida é só memória pessoal. Carregamos também memórias transgeracionais. Herdamos bônus e ônus. Herdamos o que ficou em aberto. O que um antepassado não conseguir resolver, um descendente carrega isso. Pertencemos a um sistema cumprindo tarefas importantes, concluindo o que os antepassados não concluíram.
Cada vez que estamos diante de uma doença, devemos perceber que existe aqui um sintoma que precisa ser curado.
A terapia e o saber sistêmico nos tiram dessa ignorância.