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Sintomas e doenças

Sintomas e doenças
Regina Lúcia
out. 15 - 3 min de leitura
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"AS CONSTELAÇÕES SISTÊMICAS COM DOENTES PODEM REVELAR CONEXÕES  DE ORIGEM TRANSGERACIONAIS ENTRE AS DOENÇAS E OS ACONTECIMENTOS TRAUMÁTICOS NAS FAMÍLIAS DOS PACIENTES". STEPHAN HAUSNER

Constelações Familiares e o Caminho da Cura | Livraria da Gaia

Pode-se dizer que se há um sintoma, há uma mensagem, uma memória sistêmica que pede por mudança. O sintoma, sob o olhar sistêmico, do homem integral, holístico, aparece como parte de revelação ou materialização das ligações com tudo aquilo que está dentro de nós e nos conecta com nossa transgeracionalidade. 

Alguns sintomas ou doenças estão relacionados com acontecimentos e, muitas vezes traumas, que aconteceram no sistema familiar, provocando a perda do vínculo. É comum observar como determinadas doenças estão relacionadas a membros excluídos de uma família e quando essa inclusão acontece, através das constelações, a doença, muitas vezes, não precisa mais existir, uma vez que já cumpriu sua missão.

A diferença é: Com qual postura se olha para o sintoma, para essa doença?

Não podemos olhá-los como inimigos, como algo que quer nos prejudicar mas sim como algo que está a nos indicar que alguma coisa está fora de ordem, em desequilíbrio. O olhar é diferente de quando a gente tenta se livrar da doença, mas sim tenta entender essa sombra... Isto não nos isenta de procurar ajuda médica, psicológica, nada disso, pelo contrário, a terapia das constelações é complementar.

Não podemos generalizar em torno dos sintomas, achando que têm uma regra: determinada doença, determinado comportamento na família. Isto não existe. É preciso olhar caso a caso e identificarmos no ato, no campo familiar do cliente, o que está acontecendo referente a este sintoma, por isso a constelação é fenomenológica.

Precisamos ter empatia, um olhar amoroso, acolhedor, tendo consciência que não temos todas as respostas e que cada sistema familiar é único, portanto cada abordagem é única.

Com os padrões repetitivos de doenças nas famílias, devemos ter consciência que a gente tem sempre o poder de escolher. As doenças são diferentes de relacionamentos, os quais são laboratórios de vida e tendem a repetir os padrões inconscientes de nossos pais. Já as doenças são uma escolha pessoal nossa porque estão muito enraizadas, muito profundas no nosso inconsciente, mas é uma escolha nossa, é um modo de dizer SIM ou NÃO a vida.

Recebemos a vida de nossos pais e depois passamos a vida inteira buscando nos reconectar com eles, com a força que eles nos deram. Achamos que nunca recebemos o suficiente, e com atitudes de negação inconsciente ao que recebemos, criamos emaranhamentos e assim, estamos dizendo NÃO A VIDA, isto é uma escolha.

Outra maneira de adoecer é por AMOR, quando violamos e invertemos a ordem da hierarquia/pertencimento. Por exemplo quando algum ancestral adoeceu ou partiu, aquele que veio primeiro, então dizemos NÃO a nossa vida para segui-lo... Isto é inconsciente. É honrar o sistema, é colocar-se a disposição.

Outro modo é o AMOR INFANTIL, amor primário da criança, que é egoísta e exclusivista e que pode gerar o vínculo do amor interrompido. É importante entender isto, porque coloca em nossas mãos a possibilidade de mudar.

Os sintomas não são algo individual das pessoas e isto fica claro dentro da perspectiva sistêmica, já que existe o entendimento das pessoas como seres integrados às suas dinâmicas biográficas ou transgeracionais.


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