O título não tem nada a ver com esse texto, mas foram eles que me trouxeram essa reflexão.
Estava no curso de escrita curativa, com a professora Gerusa Zelnys. Ela trouxe uma curiosidade incrível sobre o figo. Ela disse que a flor dessa fruta fica dentro dela. Por isso, é muito difícil de polinizar. Além disso, só um inseto que faz a polenização, a vespa do figo. Uma relação simbiótica. No entanto, não é isso que mais me chamou a atenção.
O fato de eu ter imediatamente dito que não gostava dessa fruta, fiz cara de nojo e tudo como se fosse a coisa mais horrível que eu já tivesse comido.
Ao sair de lá, comecei a tentar lembrar quando eu tinha comido a fruta fresca e até mesmo para me lembrar de qual era o sabor. Qual minha surpresa quando essa informação não vinha à minha cabeça? Pensei: Como posso odiar algo que nem me lembro o sabor? Fiz questão de comprar uma caixa e comer. O que aconteceu? Descobri que o sabor me agradava e que do que não gostava era do figo em Caldas. Ou seja, se eu não me permito ter a experiência, passaria a vida achando que eu odeio figo.
Sei que esta história até pode parecer interessante, mas tenho certeza que você deve estar se perguntando: o que tudo isso tem a ver com autoconhecimento e com o blog saber sistêmico?
Eu tive um experiência negativa com algo, assumi que não gostava disso e me aferrei a isso.
Quantas são as situações que você tem evitado por que sofreu um trauma há anos atrás? Como seus traumas impedem de você tentar novamente, se abrir as experiências e até mesmo voltar a comer figos?
Ao falar sobre isso em uma constelação, alguém disse: não como jiló e quiabo porque minha mãe disse que é ruim. Ou seja, essa pessoa passou a vida com uma lealdade sistêmica. Quantos traumas familiares e transgeracionais têm impedido você ter novas experiências? Com o jiló pode até ser algo simples, mas há muitas outras lealdades sistêmicas que nos apegamos que nos fazem infelizes.
Tanto traumas pessoais, intrauterinos e transgeracionais não podem nos impedir ou limitar. Devemos aprender com os traumas, no entanto, você pode tentar de novo!
Não é porque sua primeira relação tenha sido ruim, que todas serão. Se você entrar numa relação com esse pensamento, com certeza será, pois sua mente fará com que isso aconteça.
No Ted Talk há um vídeo que fala sobre vulnerabilidade. Lá, ela diz que ser vulnerável é não se fechar a novas experiências por traumas antigos. Ela diz que o que une as pessoas felizes é a capacidade de tentar de novo e se abrir às possibilidades.
Trate seu trauma, use intervenções sensoriais e viva! A vida é um presente muito grande para ficar guardada na gaveta com medo.
Limpe suas crenças, deixe seus traumas e acredite em você. Ah e coma FIGO!!!!
https://www.ted.com/talks/brene_brown_the_power_of_vulnerability?language=en
Rodrigo Oliveira
Constelador Familiar
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Reconectando com minha criança interior
Meditações e constelação
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