Solidão é um estado de quem se acha...
Se sente desacompanhado...
Pensa que está sozinho; isolado.
A solidão conduz ao sentimento de um vazio, onde nos sentimo-nos sozinhos e indesejados. Nestas situações, as pessoas anseiam muitas vezes o contato humano, mas o seu estado de espírito faz com que seja mais difícil conectar-se com outras pessoas.
Todavia, algumas correntes teóricas defendem que a solidão não é necessariamente sobre estar sozinho. Mas é a percepção de estar sozinho e isolado. E pense, quantas vezes já nos sentimos sozinho numa sala cheia de gente?
Para pesquisas realizadas na Universidade de Chicago, a solidão está intrinsecamente relacionada com a genética. Entretanto, existem outros fatores que contribuem para a solidão, tais como: Separações, divórcio, o isolamento físico, a mudança para um novo local. A perda de alguma pessoa querida, importante na vida de uma pessoa também pode levar a sentimentos de solidão.
Contudo, a solidão também pode ser atribuída a fatores internos, como a baixa autoestima e pessoas que não têm confiança em si mesmas, não se acham muitas dignas da atenção, respeito... tudo isso pode levar ao isolamento e à solidão crônica.
E para a constelação, de onde vem a solidão?
Todos nós estamos ligados ao nosso sistema familiar. E essa lealdade e amor ao nosso sistema familiar, quer dizer, isso significa que independente do nosso sentimento atual em relação à nossa família e aos nossos antepassados, estamos vinculados à história do nosso sistema.
Assim, formamos um corpo onde cada sujeito de nossa família é um membro desse corpo, e esse organograma chamado corpo perfeito de nossa constelação familiar interferem em nossa vida, e em tudo que nos pertencem, pertencem a esse todo.
Quando somos tomados desse vazio chamado solidão, é o nível inconsciente de nossa lealdade e amor aos acontecimentos difíceis de nossa teia familiar. E ainda pode está correlacionado a exclusão de algum membro desse corpo que só pode ser, e está perfeito quando todos tem ser lugar nessa teia familiar.
Descobri recentemente no último dia de constelação com Olinda Guedes que um acidente que sofri no trabalho tem a ver com minha lealdade com meu avó que nem conheci, e foi excluído da família por casar- se com uma mulher que a mãe não queria e ficou doente, veio a óbito.
Ainda vi em meu sonho a noite um rapaz jovem, de costas que não via seu rosto, de cabeça baixa, triste. Em seguida vi um homem com chapéu machucado no rosto e na mão, sentado, olhos muitos tristes, perdido no espaço. Nunca entendi porque caí da escada e lesionei os joelhos e coluna, hoje sei que é a dor de membro do meu corpo familiar que estou representando nesse processo de cura do meu sistema.
Uma eterna aprendiz no palco da vida, agradecendo diariamente pela oportunidades de viver .Convicta que o melhor de Deus se constrói em nós a cada instante , escrevo minha história, pelo vivenciar do amor, perdão, por meio do saber sistêmico.