Aprendemos a honrar os líderes quando nos sentimos honrados por meio do servir gratuito de nossos pais e primeiros professores.
Aquele que sente que foi servido e cuidado de forma gratuita e generosa pelos seus pais, ou por outras pessoas, avós, tios, primeiros professores, sabe respeitar os líderes e a liderança, trata-se de um processo natural. Quando a escola tem um bom lugar no coração da família, a criança ao crescer, estará em paz no mundo do trabalho. O mundo do trabalho é representado pela empresa. Portanto, o movimento sindical começa em um movimento de exclusão da escola para com o indivíduo. Neste contexto, tornar-se sindicalista significa "precisamos ser vistos, precisamos de justiça."
Contudo, é um movimento a partir da dor que recria a dor. É uma criança chamando em um choro coletivo "me dê o meu lugar, olhe para mim", isso é o que acontece numa passeata, num protesto. Normalmente as injustiças permanecem e acontecem ali também.
Muitas vezes, assim como a escola violou o pertencimento, o empregador, a empresa, o colaborador, o funcionário, violam o equilíbrio entre o dar e o receber.
TRECHO DO LIVRO: ALÉM DO APARENTE - AUTORIA: OLINDA GUEDES