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Tema: Traumas de Nascimento

Tema: Traumas de Nascimento
Débora Carvalho
set. 16 - 7 min de leitura
010

Oi meus amores, bom dia! Gratidão por estarem aqui neste canal maravilhoso, estou vendo 10 mil, já temos 10 mil, temos que celebrar gente, 10 mil inscritos, na semana passada tínhamos 9 mil (Olinda Guedes)

Gratidão à todos vocês por estarem aqui, viu!?

Hoje quero falar de um assunto que tem vindo muito.

Desde a semana passada, quando nas terças-feiras, acho que vocês já sabem, né, que as terças-feiras vocês podem acompanhar pelo Youtube tem ao vivo uma live sobre relacionamentos?

E na terça-feira da semana passada, nós trabalhamos, a questão do nascimento e do trauma. Que uma aluna trouxe, esse tema para constelar. E eu publiquei aqui alguns áudios.

Muitos comentaram e agradeceram e enfim é sobre isso que eu quero falar aqui hoje sobre um outro aspecto do nascimento.

O nascimento.

Quando o bebê nasce, o primeiro vínculo que ele tem de relacionamento, o primeiro vínculo de relacionamento, de vida que todos temos é com a mãe, ou com a genitora, neste momento do nascimento, vou chamar aqui de mãe, por uma questão poética. Não é? 

Neste momento quando a mãe pari o seu filho. 

O filho experiência como, a primeira grande referência, de nascimento de vida de relacionamento, é a partir daquilo que ele experiência com a mãe, no momento do nascimento. 

Então imagine, na hora de nascer, esse bebê sabe, o corpinho dele sabe, por informações da própria natureza, da própria biologia, que a gente poderia chamar de Deus! Né? 

Deus organiza de modo tão sábio. Ou a natureza organiza de modo tão sábio, essa experiência, que faz com que o bebê, no tempo dele, no tempo certo dele, ele sabe, precisa nascer, o corpinho começa enfim seus os movimentos de nascimento, maduro que já está, ou não tão maduro, mas, naquele momento de nascimento.

E o corpo da mãe, ao estar em perfeita constelação, e em sintonia com esse movimento, também trabalha para que o bebê nasça.

Portanto 90 e tantos % dos nascimento poderiam ser de parto normal, absolutamente normal. Porque o corpo da mãe é o corpo da criança. O corpo da mãe sabe parir e o corpo da criança sabe nascer. 

Olha que coisa mais linda. Poesia não é? E é uma realidade literal. Quando nós percebemos essa realidade moderna, do tipo do nascimento que a maioria das pessoas passam, das pessoinhas, pessoas com 30 anos, pessoas com 20 anos, mais de 90% partos que chegam, dos partos que chegam, feitos de mães que tem convênios médicos, são feitos por meio de extração fetal, a criança não nasce a criança é tirada, do ventre da mãe. 

Essas primeiras sensações, essas primeiras percepções, dão para a pessoa uma, referência do que é o mundo pra ela, como deve ser o mundo... então a experiência do nascimento é uma experiência muito intensa de parceria, de confiar, de sentir-se bem vindo, de sentir-se amado e sentir-se empoderado.

Isso o que proporciona é a experiência do parto natural, do parto como deve ser. 

Contudo, nós sabemos que hospitalização do nascimento não possibilita isso. A maioria dos partos são traumáticos, porque imagina aquela quantidade de luz, no ambiente das salas de parto dos centros cirúrgicos?

A quantidade de conversa, a posição de nascimento, gente tudo isso é extremamente impactante na vida de uma pessoa. 

Essa pessoa muitas vezes, essa com 6, 7 anos, 8 anos, ao invés de ter coragem de ir para escola normalmente, começa a ter Síndrome do Pânico, começa a ter medo de sair de casa, por quê? Qual que foi a primeira grande experiência quando ela nasceu? Medo, medo, medo. 

Porque aos invés de ela estar com sua mãe, o seu pai e seus irmãos, tava em um lugar totalmente diferente, totalmente esquisito, em que a mãe não teve nem a condição de ter dilatação, porque, eu costumo dizer para meus alunos: Imagine se muitas pessoas tem dificuldade de fazer suas necessidades fisiológicas, de atender, enfim, de ir ao banheiro, quando está viajando em ambientes diferentes, imagine dilatar, imagine relaxar e parir? Que exige muito mais do organismo, do que simplesmente fazer xixi ou enfim, ir ao banheiro. 

Imagine quantas pessoas não conseguem fazer suas necessidades fisiológicas, porque está em um ambiente estranho...

Imagine pra nascer, o impacto disso na vida de um bebê, neurologicamente falando, é muito intenso na vida de uma pessoa. 

Então muitas vezes a gente vê uma pessoa, com um sofrimento, que seja uma criança, que seja um adulto, e a gente fala, porque sofre deste jeito, teve uma vida tão boa, sempre teve tudo fácil.

Muitas vezes esses sofrimentos, principalmente os medos em relação à uma mudança, e em relação ao novo, ao empoderamento, os medos, autoestima, autoconfiança, todos esses medos tem a ver com esses tipos de nascimento que a pessoa teve, tem muito a ver mesmo. 

Por isso eu quero convidá-los, não quero convidá-los a ficar chateados, ou se tornarem ativistas de partos domiciliares, mas eu quero convidá-los a serem pessoas compassivas e caridosas, generosas, a olhar para aqueles que tem um sofrimento e perceber, tem uma justa razão para sofrer. 

Cada sofrimento que nós percebemos ao nosso entorno, seja de crianças, jovens ou adultos, ou pessoas da terceira idade. 

Tem sim, uma justa razão, de acontecer e muitas vezes, essa justa razão, principalmente do sofrimento, relacionados a mudança, tem a ver com nascimento. Então a empatia, o olhar amoroso e generoso, e a vida não é fácil pra ninguém. 

Ajuda muito. Aquelas pessoas que carregam esses sofrimentos, a começarem a sentir pelo menos um alívio, porque não tem nada mais triste neste mundo, do que sofrer e não ser compreendido, e achar que sofre e ainda ter pessoas julgando, dizendo sofrem porque quer, porque a vida sempre foi maravilhosa para essa pessoa.

Nasceu no hospital, teve tudo quanto é coisa, teve festinha de primeiro ano, professor particular, de inglês, equitação, natação, tudo coisa maravilhosa, não sei porque que sofre deste jeito. Sofre porque é muito mimado. Não teve o essencial, não teve um parto domiciliar, um parto em casa, um parto de respeito, um parto amoroso, um parto de parceria entre a criança, a mãe, o pai e a família. 

Bom meus amores, compartilhem esse áudio com quem vocês amam, porque esse áudio pode ajudar muitas pessoas, a entenderem e ir além. Sou grata por vocês estarem aqui.

Eu sou Olinda Guedes e amo demais o meu trabalho.

Transcrição do áudio tema: Nascimento da aula 26 de agosto


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