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Simone Belkis
mai. 15 - 3 min de leitura
010

Existem momentos na vida, que se observarmos bem, parece que estamos em um "dejá vù" (expressão francesa que significa já vi). Alguma questão interna ou uma situação mal resolvida que deixamos passar e que volta para nos assombrar. 

Estamos em um momento desses. Algo muito maior do que a mera vontade egóica está pressionando o ser humano a olhar para si mesmo, tipo: agora vai ou... agora vai!!! E acabamos por sofrer com isso, porque deixar a zona de conforto não é nem de longe uma boa forma de passar o tempo. Pois, basta de passar o tempo e se agarrar aos seus confortos, que nem são tão confortáveis assim, não é mesmo? Já que é preciso admitir que a vida do ser humano, no geral, não tem sido tecnicamente muito grande coisa. 

Sejamos honestos, a felicidade existe sim, mas não se pode dizer que a humanidade seja feliz. E aquele que não se preocupa com a felicidade de seu próximo, não é exatamente feliz, embora nem saiba disso, muitas vezes.

Estamos em tempo de olhar para o lado (de dentro) e perguntar: - Em que tenho colaborado para que o mundo seja o que é hoje? Como posso assumir minha responsabilidade pelo privilégio de estar vivo? Qual é o meu papel no mundo?

Afinal, teses filosóficas afirmam que somos todos um e que o Universo  seria incompleto se apenas um de nós não estivesse aqui. Pois que estamos aqui, e até parece que não estamos. Porque não florescemos como pessoas, deixamo-nos ser engolidos pela covardia de não olharmos para dentro e encarar nossas sombras e, como consequência, ter o mundo tal como o temos. 

E são essas sombras que nos atormentam hoje, em forma de medo, dúvidas, egocentrismo e Coronavírus. Isso mesmo, o preço que pagamos pela negligência tomou uma dimensão Mundial. Se bobear, tem vírus até no espaço sideral. (Hehe).

Agora, falando sério. Já paramos para pensar individualmente qual tem sido nossa contribuição para o caos humano? Porque é só humano, as outras formas de vida estão indo bem, obrigada (tirando é claro, aquelas que estão próximas demais de nós).

Mas, o que fazer? Você pode perguntar. A resposta ao meu ver é mais simples, embora não fácil, do que pode parecer. Cada um de nós é um ser único, com habilidades, sonhos e características exclusivas. Façamos uso delas. É certo, que muitos de nós teremos que nos reinventar, acreditar mais em nossos próprios potenciais, mudar conceitos, reconhecer nossas próprias sombras antes que possamos colaborar com o outro. Mas, as mesmas filosofias já citadas nos dizem que a cada mudança nossa, o mundo muda junto.

Então, olhe para você, assuma seus medos, admita seus limites, ame a si mesmo, procure ajuda, chore tudo o que tiver que chorar e se aprume, leve o tempo que for necessário. Não se culpe se nesse momento ainda não puder amar, mas não perca a chance, porque o momento de revisão vai passar e aquilo que estiver sobre estruturas frágeis vai desmoronar, se você mesmo não derrubar suas mentiras a respeito de si, elas vão cair e lhe levar com elas. Ainda está em tempo de começar. Porque as filosofias também dizem que "um caminho começa com o primeiro passo".


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