Como é importante entender melhor como os relacionamentos são administrados! Como faz diferença conhecer as Constelações para efetivar o amor profundo.
Inicialmente sabemos que a vida é tão breve para ficarmos presos em discussões, desculpas, ressentimentos, prestações de conta. Uma boa vida é construída com bons relacionamentos.
O pilar para vivermos bem e felizes está nas ordens do amor, pois todos pertencem, havendo hierarquia/ordem e o equilíbrio de troca. Depois, vamos conhecendo e trabalhando os níveis de consciência: pessoal, grupal e espiritual. E também a boa e má consciência, as linguagens do amor.
Bert Hellinger já dizia:
"De suas famílias de origem, o homem e a mulher conhecem diferentes modelos ou padrões para a relação conjugal, tanto no bem quanto no mal."
O amor pode se manifestar de várias formas. É preciso ampliarmos o nosso olhar. No amor sem consciência há limitações e crenças limitantes, mas o amor já existe e está disponível.
"A tarefa não é buscar o amor, mas apenas procurar e desfazer todas as barreiras dentro de si mesmo que você construiu contra ele."
(Rumi)
As crenças moldam a vida.
"Suas crenças se tornam seus pensamentos.
Seus pensamentos se tornam suas palavras.
Suas palavras se tornam suas ações.
Suas ações se tornam seus hábitos.
Seus hábitos se tornam seus valores.
Seus valores se tornam o seu destino."
(Mahatma Gandhi)
Quando estudamos sobre fidelidades invisíveis, Bert Hellinger diz que “A ordem precede o amor.” Há profunda gratidão!
Quando uma mulher decide curar-se, ela se transforma em uma obra de amor e compaixão, já que não se torna saudável somente a si própria, mas também a toda sua linhagem.
(Bert Hellinger)
Os emaranhamentos existem na mesma geração ou na geração seguinte e as Constelações nos trazem as dinâmicas para podermos liberar e vivermos a vida, com muito amor.
As vezes, nos sentimos vítimas, outras vezes perpetrador, e outras, salvador, como no triângulo dramático de Karpman. Para trabalharmos esse ponto, podemos fazer um exercício sistêmico, com âncoras. Coloca-se em 3 folhas de papel, em cada uma delas: perpetrador, salvador, vítima. Respira-se e sente, em cada uma, qual é o nosso lugar.
Homem e mulher = uma comunidade destino a serviço de algo maior.
Estudos nos mostram que existem os 5 círculos do amor:
- Os pais;
- Infância e puberdade;
- Dar e Tomar;
- Concordar com todos os seres humanos;
- Concordar com a humanidade e o mundo.
Observa-se também, que nos relacionamentos faz-se necessário observar alguns pilares:
- O Amor;
- A Hierarquia;
- O Equilíbrio;
- A Sexualidade;
- A Intimidade;
- A Convivência.
"O que o homem deseja na mulher? O que a mulher deseja no homem? Não procure alguém que te complete. Complete a si mesmo e procure alguém que te transborde."
(Clarice Lispector)
Amor próprio: “O amor é o nosso verdadeiro destino. Não descobrimos o sentido da vida sozinhos – nós o descobrimos com alguém.”
E quando chegam os filhos:
Os filhos apontam tudo o que não flui. Aqui, 1 + 1= mais que 2.
"Tornar-se pai e ser um pai nada tem a ver com bondade ou maldade. Ser pai ou mãe é um processo além do bem e do mal. Conceber um filho é prestar um serviço à vida, e não depende de juízos morais para ser um ato digno de referência."
(Bert Hellinger)
E quando chega a separação? Há culpa?
Sabemos que existe o amor a 1ª vista, o amor a 2ª vista e o amor a 3ª vista. Neste, está a base da boa separação. Vai além de olhar para o outro com tudo que o integra, olhar para uma força maior que libera ambos os parceiros para seguirem os próprios caminhos, de forma respeitosa.
É importante que em uma separação, para seguir, passe, ainda, pelas fases do luto: negação (se bloqueia), raiva (injustiçado), barganha (acordos para retornar a conviver), depressão (se recolhe, dor, tristeza), cura (separação como nova oportunidade). Não há uma sequência lógica. Cada pessoa vivencia as fases do luto de formas diferentes.
O amor não termina, ele recomeça.
"A base do relacionamento saudável é reverenciar os pais, respeitar aquilo que significam e tocar a vida em frente. Não importa como são os pais. Aquele que ousa desprezar os pais vai repetir em sua própria vida o que ele despreza. Pois é exatamente através do desprezo que ele se torna igual aos pais." (Bert Hellinger)