Sabe?
Eu tenho pensado tanto sobre o que escrever aqui e realmente sinto falta. Porque é algo incrível pensar que podemos absolutamente não ter mais um lugar chamado longe. Longe é um lugar que não existe, já disse Richard Bach, muito antes de termos tanta tecnologia digital disponível.
Estive nestes dias com nossa Mestra Marianne Franke-Gricksch. Foram 6 dias maravilhosos. Três dias de Seminário e outros três com ela em nossa terra.
O tempo todo o foco foi: é preciso ter sintonia de coração para que o aluno aprenda. Para ter sucesso na profissão é necessário ter o coração aberto e disponibilidade de contato. Ela também falou em estado de presença, em observar o coração do outro, o contexto, todo o sistema, tudo o que está presente num sofrimento que por vezes parece unicamente pessoal. Ele pode ser transgeracional ou ainda uma lealdade sistêmica.
Então, fiquei pensando: quando o amor vai, é possível trazê-lo de volta. Entretanto, custa muito mais trazê-lo de volta do que manter o amor em nossas vidas.
Traições, decepções, mentiras, desrespeito ... sofrimentos, nada disso tem baixo preço. Tudo isso fecha o coração e afasta o amor.
É possível trazer o amor de volta para nossas vidas.
Como?
Por meio do arrependimento, de novas condutas, de conquistar novamente a confiança.
Isso é para adultos. O amor pode voltar somente se você estiver disposto a pagar um alto preço por isso. Ser uma pessoa de verdade que respeita a si mesmo, leva a sério sua existência e a existência de quem confia em si.
OLINDA GUEDES é mãe da Nina Maria, apaixonada pela vida, escreve com o coração o que cabe em palavras. Tem visto muitas pessoas terem seu amor de volta porque assumem todos os riscos.
Não vê a hora de publicar outros livros.
Conduz, no Instituto Anauê-Teiño, a Escola de Saberes Úteis. Uma iniciativa cujo objetivo é trocar saberes das diversas ciências com o propósito de uma vida mais feliz, próspera e saudável.
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