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UM POUCO DA MINHA INFÂNCIA

UM POUCO DA MINHA INFÂNCIA
Maria Ester Heiss Janissek
mar. 5 - 2 min de leitura
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Estou num lugar tranquilo, embaixo de uma árvore, fazendo uma leitura que a mestra Olinda indicou. Ciranda das Mulheres Sábias. Que delícia de leitura, pois me transportou até a minha infância, que foi maravilhosa.

Lembrei de todas as árvores que haviam na vizinhança onde nasci e cresci. Vou falar de algumas delas, parece que estão aqui. O pé de ameixa amarelinha no qual subíamos e ficávamos saboreando cada frutinha, sem lavar mesmo. Quanta doçura. No terreno ao lado tinha um pé de caqui. Certa vez caí lá de cima com a quebra de um galho. Parecia um macaco indo de galho em galho, até o chão. Nada de grave aconteceu, somente uns arranhões.

Meu tio avô Osvaldo tinha vários terrenos na vizinhança, com inúmeras árvores. O acesso até a casa dele era pelos fundos do nosso quintal. Tinha um caminho com 2 portões de madeira, com tramela para abrir.

Lembrei agora da árvore que ninguém podia subir devido aos espinhos no tronco. Era uma paineira com flores cor-de-rosa.

Havia uma fileira de eucaliptos à beira do barranco que serviam de apoio para nossas brincadeiras tipo Tarzan, pendurávamos uma corda para ser o cipó.

O pé de framboesa era enorme e permitia ter um balanço que nos deixava voar bem alto. Ah, uma fruta que não é tão conhecida tinha por lá, o pé de Ariticum. Eu não apreciava muito, mas meus irmãos sim.

Cada estação do ano nos presenteava com algumas frutas. No inverno eu gostava de ir na minha vovó Catarina chupar laranja de umbigo. As mais doces estavam ali. E cada vez que vejo uma daquelas lembro da vó.

Meu pai gostava muito de plantas, tínhamos muitas no nosso quintal, inclusive pêra e kiwi.

O pé de maracujá então? Aquele bem doce, hum!

Vejo que cresci como as árvores e tenho raízes fortes. E mesmo quando um galho é cortado ou arrancado numa tempestade, permito que venha um broto novo.

Como diz a autora do livro, as mulheres que tem raízes não dizem que não podem fazer. Elas preferem perguntar a si mesmas o que precisam reunir para fazer.


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