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Uma Consteladora diferente

Uma Consteladora diferente
Amilton Plácido da Rosa
nov. 13 - 2 min de leitura
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Às vezes, não se precisa de mais nada, senão de um chacoalhão e, de repente, chega alguém e faz o essencial, realizando o que deve ser feito.

A irmã mais velha de Gerti morreu com quatro anos e a mãe delas não só se sentia culpada pela morte da filha como, por conta disso, ficou paralisada por quase um ano. Quem a tirou dessa situação, mostrando-lhe a realidade, foi uma amiga dela, com uma dinâmica bem inusitada.

Eis como isso é narrado na página 113 do livro de Bert Hellinger, “Desatando os Laços do Destino”:

“HELLINGER: Ela se sente culpada pela morte da criança?

GERTI: Creio que sim. Ela carrega isso sempre e diz que, depois que a criança morreu, passou quase um ano sem se dar conta do que fazia comigo: de como me vestia, me alimentava, de coisa alguma. ENTÃO UM DIA UMA AMIGA A SACUDIU E LHE DISSE: “MULHER, PARE DE CHORAR, VOCÊ AINDA TEM UMA FILHA”. A PARTIR DAÍ ELA FICOU CONSCIENTE DO QUE FAZIA. Ela me disse: “Pus em você todo o meu amor”. E respondi: 'Para mim, foi o contrário, você tirou muita coisa de mim'”.

Aqui, não só se percebe o efeito de um luto não vivido, de uma dor escondida e de uma culpa não reconhecida, mas também se compreende como um movimento adequado, feito no momento certo, pode trazer à luz a realidade e, assim, resolver a situação.

Ademais, aqui também se vê que constelar é fazer o essencial, fazer o que deve ser feito, estando a serviço do fluxo da vida.


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