Me fiz você
Foi agora. Foi nesse momento.
De repente já não sabia quem era eu, quem era você...
Percebi que estávamos juntos
Um
Unidade
Foi assim.
Não compreendi no início
Tão lógica que era... já não sou... será que era mesmo?
Sempre percebi algo diferente, mas não aceitava
Rechaçava...
Não podia...
"Você é louca... é piegas demais! Grude!"
Mas, quem é é, quer queira quer não.
Quantas dessas que estou fazendo agora,
Que nem sei se são poesias ou o quê,
Sei só que são expressão da minha alma em palavras,
Quantas eu joguei fora por não aprovarem!
Claro! Eu queria pertencer!
Eu queria ser amada!
Hoje, não me importa esse amor que julga.
Me ame menos, me julgue menos,
Eu te amo mais e não te julgo mais.
Estamos a serviço: dele, dela, deles...
Estamos a serviço de algo maior!
Servirei...
Está tudo certo como é!
Ok.
Morrerei como todos, mas já sem pena
Porque consegui escrever para alguém ler:
Sou. Eu sou.
Nada mais, nada menos. Só sou.
Um dia já não mais serei aqui,
Mas voltarei para casa
E lá serei. Porquê eu sou!
Dessa esperança eu vivo.
Mas, tenho que viver aqui por enquanto,
Porque eu sou.
Vou viver.
Mesmo que isso desagrade a você.
Sinto muito!
Me perdoe!
Eu te amo!
E sou grata!
Amanhã vai ser realmente um novo dia.
"Da mais doce alegria que se pode imaginar!" Diz o poeta.
Gratidão!
Seguirei. Sinto muito. Eu sou! Eu te amo!