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Viajar é preciso… parafraseando o poeta!

Viajar é preciso… parafraseando o poeta!
OLINDA GUEDES
out. 2 - 5 min de leitura
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Viajar é preciso…  parafraseando o poeta!

Quando fui convidada a escrever este artigo, uma sensação das maravilhas de viajar tomou conta de minha mente.

O quanto é maravilhoso viajar, conhecer pessoas, possibilidades, novos hábitos, culturas e até mesmo rever. Pensei também no quanto é bom viajar para um lugar para estar só, só com  a gente, com a gostosura da vida. Poder assim, reabastecer, ficar sem fazer nada e ao mesmo tempo fazer o que é mais importante: ficar consigo mesmo, o tal do ócio criativo.

Por que precisamos viajar somente nas férias?  Porque ainda não temos o hábito de pensar a vida como novas possibilidades. Às vezes colocamos a culpa no orçamento ou no turismo: está impraticável. Porém, é tão possível.

Imagine alguém que simplesmente decide que expandirá seus horizontes, seu universo. Que dedicará parte de sua vida para o lazer. Lazer tem a ver com prazer, que tem a ver com liberação de endorfinas, o hormônio da felicidade. Quem tem felicidade não adoece. Que melhor plano de saúde do que viajar?

Pois se pensássemos bem, certamente destinaríamos parte de nosso orçamento para viajar, seja para perto ou para longe. É importante lembrar que viagem, no dicionário, significa se deslocar para um lugar distante. Distante de onde? De onde se está, certamente. Então, deve ser por isso que existe a afirmação: “Fulano viajou!”. Saiu do lugar comum, onde era costumeiro ficar, dos seus pensamentos comuns e foi no profundo da alma ou nalgum outro lugar menos habitual. Mesmo que o lugar seja perto, pertíssimo, é importante que ele tenha um significado de viver o diferente, o novo, de rever coisas significativas.

Viajar é preciso, sim, é preciso quando:

Está tudo bem, para comemorar. Por exemplo, lua de mel.

Precisa recuperar energia, para descansar. Depois de uma grande empreitada, negócios intrincados resolvidos, depois de separações, desgastes físicos, emocionais.

Premiar-se por vitórias alcançadas. Metas atingidas, muitas empresas premiam: quem obtiver o recorde, ganha a viagem. Empenhada na tarefa, a alma já está saboreando as delícias da possibilidade.

Viajar significa conforto: deve-se experimentar com gostosura o novo destino; até mesmo o caminho pode ser o destino. É bom que tudo esteja em ordem. Senão chamamos de epopeia (ação ou série de ações heroicas) e não viagem.

As pessoas mais e mais aprendem a saborear as delícias das novas possibilidades: novos temperos, ares, rotinas. Pois quem viaja precisa desprender-se de si, aprender a olhar com admiração o que nunca foi visto. Perceber que existem outros modelos de viver a vida, outros mapas de mundo.

Quando passamos por situações difíceis, é bom viajar: quem vê de fora, vê melhor, esfria a cabeça, pode receber cuidados maravilhosos e se reabastecer para voltar ao desafio.

Mimar-se também é necessário. Afinal, para trabalharmos felizes é necessário ter o coração abastecido.

Malas? Não muitas, só o suficiente. Pouca bagagem é bom, muito bom. Libera a possibilidade para transportar alguns objetos, roupas, lembranças que podem ser adquiridas no novo destino.

O mesmo vale para o que levar na alma: leve pouca coisa. Deixe o dia a dia em casa. Não se sobrecarregue com esse peso. Leve você e olhe de fora sua vida e situações que precisa resolver. Terá, certamente, muitos insights, pensamentos criativos a respeito de novas e boas soluções quando retornar ao seu cotidiano.

Ops... que viagem maravilhosa é essa de falar sobre viajar?  Pois é mesmo!

Não há remédio melhor para depressão, solidão, angústia, nervosismo, tédio do que um lugar novo, totalmente diferente para viver um novo mundo e novas possibilidades. A alma humana é movida por entusiasmo, por alegria  e   admiração.

Decida qual é o melhor lugar para você ir. E para valer, ser realmente distante, é importante distanciar-se interiormente, não levar consigo as situações do cotidiano. Deixe tudo em casa. Escolha o que vai levar: roupas e pensamentos confortáveis para as férias.

Fotografe, grave, fale com as pessoas, cante, encante, caminhe. Escreva, mande postais. Veja a lua, o pôr do sol, levante mais cedo, faça coisas inéditas.  Perceba-se, descubra-se!

Viajar é preciso!  Abençoada poesia...

 

 

Olinda R. Pereira Guedes é Bacharel em Psicologia, pesquisadora de tecnologias de vanguarda para a cura da alma humana, palestrante e já está com malas prontas para a próxima viagem!

 

Fundadora do Instituto Anauê-Teiño®, arte e ciência em desenvolvimento humano.


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